Mulheres mudaram mais hábitos e medo é maior acima dos 46 anos, diz pesquisa
Levantamento mostra as mulheres mais cautelosas do que os homens em relação ao coronavírus
Além de revelar prejuízo financeiro de R$ 90 milhões, pesquisa da Fecomércio (Federação Estadual do Comércio), aplicada pela internet, mostra o impacto do novo coronavírus (Covid-19) no comportamento dos campo-grandenses.
O levantamento mostra as mulheres muito mais cautelosas sobre a necessidade de mudar hábitos e que o medo da doença é maior para quem tem mais de 46 anos.
No comparativo entre mulheres e homens, elas mudaram mais hábitos. Das entrevistadas, 76,92% melhoraram a higienização pessoal; 65,3% deixaram ou reduziram atividade de lazer fora de casa e 29,37% alteraram a forma de cumprimento, evitando beijos, abraços e aperto de mão. Lembrando que as medidas são as recomendada pelo Ministério da Saúde.
Dentre os homens, 62,07% melhoraram a higienização pessoal; 37,93% deixaram ou reduziram atividade de lazer fora de casa e 18,97% alteraram a forma de cumprimento. Entre as mulheres, 10,49% informaram que não mudaram nenhum hábito por conta da doença. No público masculino, o percentual foi de 24,14%.
No entanto, as mulheres se mostraram mais resistentes em suspender ida à academia: 23,78% deixaram de ir. Entre os entrevistados, 25,86% suspenderam a academia.
Na pesquisa, o grau de medo foi questionado com base numa tabela de intensidade que ia de 1 a 5. No grau de medo 5, ou seja, maior, 37,93% tinham de 46 a 55 anos.
A pesquisa foi realizada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS) em parceria com o Sindivarejo de Campo Grande e Câmara dos Dirigentes Lojistas.