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Capital

Nos terminais, equipes vão aferir temperatura e ensinar a lavar as mãos

"Todos pelo coletivo” foi lançada nesta quinta-feira (2) pelo Consórcio Guaicurus, Sest e Senat e Secretaria Municipal de Saúde

Izabela Sanchez e Clayton Neves | 02/07/2020 10:27
Essas são as pias que serão levadas para os terminais onde população vai aprender a lavar as mãos (Foto: Paulo Francis)
Essas são as pias que serão levadas para os terminais onde população vai aprender a lavar as mãos (Foto: Paulo Francis)

O Consórcio Guaicurus – responsável pelo transporte coletivo em Campo Grande – lançou campanha de conscientização sobre a pandemia de covid-19 nesta quinta-feira (2). “Transportando em ação: todos pelo coletivo” foi divulgada nesta manhã, no auditório do Sest e Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

A campanha é fruto da parceria entre o Consórcio, Sest e Senat e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e o objetivo atende parte da determinação judicial para conter a falta de biossegurança no transporte público.

Auditório do Sest e Senat durante lançamento da campanha nesta quinta-feira (2) (Foto: Paulo Francis)
Auditório do Sest e Senat durante lançamento da campanha nesta quinta-feira (2) (Foto: Paulo Francis)

Em parceria, estabeleceram cronograma de ações que incluem curso online ao longo de 30 dias para motoristas do transporte coletivo, e oferece formação técnica de“combate à covid-19”.

O curso tem objetivo de ensinar os motoristas a "monitorar" quem entra nos ônibus. Fica disponível à partir de quarta-feira (8), em plataforma online, com execução de 4h/aula. Contempla, por exemplo, ações para identificação de sintomas, especialmente entre os passageiros.

Diretor-executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Luiz Strengari afirma que a formação abrange 1.260 motoristas.

Com a pandemia, disse, a média diária de passageiros caiu de 140 mil para 65 mil. Segundo o diretor, o número de ônibus nas ruas foi reduzido de 497 para 347.

Ônibus foram caracterizados para lembrar que uso de máscara é obrigatório (Foto: Paulo Francis)
Ônibus foram caracterizados para lembrar que uso de máscara é obrigatório (Foto: Paulo Francis)

“Hoje a principal dificuldade encontrada pelo consórcio é a insistência das pessoas que não querem usar máscara e nem manterem distanciamento de segurança. Já tivemos casos em que tivemos que acionar a Guarda, porque a pessoa não queria usar, contou ele.

Ensinando higiene – Além do curso voltado aos motoristas, à partir desta quinta, funcionários do Sest e Senat realizam formação com equipe técnica da secretaria de saúde do município. O objetivo é que aprendam sobe prevenção ao contágio do novo coronavírus e práticas de higiene.

Na segunda-feira (6) é a vez da população. As equipes percorrem os terminais do transporte coletivo para instrução prática e para isso vão dispor até de um simulacro de pia para ensinar sobre a forma correta de lavar as mãos.

É o que explica o supervisor do conselho regional do Sest e Senat em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Essas equipes, de duas a quatro pessoas, vão de manhã, no horário de pico, e outra vai nos terminais restantes. Vão levar uma pia para ensinar as pessoas a lavarem as mãos”, conta.

Além disso, as equipes vão aferir temperatura com medidor. “Em caso de febre vão encaminhar e orientar sobre onde procurar atendimento. Vão distribuir panfletos, e dar orientações para essas pessoas, e disponibilizar álcool em gel”, contou ele.

O diretor da Agetran, Janine Ribeiro e ao fundo os ônibus do transporte coletivo (Foto: Paulo Francis)
O diretor da Agetran, Janine Ribeiro e ao fundo os ônibus do transporte coletivo (Foto: Paulo Francis)

A ação tem previsão de 30 dias, mas pode ser prorrogada, conforme explicou. Diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine Ribeiro disse que o momento vivido mundialmente “é ímpar”.

“Passamos por um momento ímpar, hoje existem muitas dúvidas e não sabemos até quando isso vai, precisamos proteger as pessoas, essa ação vai auxiliar. Existe uma preocupação com o aumento no número de infectados e é preciso fechar as portas para que o vírus não nos ataque”, disse.

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