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Capital

Obra na Ernesto Geisel cumpriu 65% do cronograma e ficará pronta em fevereiro

Câmara prometeu ajudar prefeitura a conseguir mais recursos para outra intervenção na região

Por Cassia Modena e Mylena Fraiha | 31/07/2025 10:54
Obra na Ernesto Geisel cumpriu 65% do cronograma e ficará pronta em fevereiro
Comissão que visitou obras ao lado da prefeita Adriane Lopes (Foto: Marcos Maluf)

Na manhã desta quinta-feira (31), a prefeita Adriane Lopes (PP) esteve na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, para conferir o andamento da obra que vai conter enchentes e foi retomada ali no ano passado. O convite foi feito pela Câmara Municipal, propondo uma "fiscalização coletiva".

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A Prefeitura de Campo Grande prevê a conclusão das obras de contenção de enchentes na Avenida Ernesto Geisel para fevereiro de 2026. O projeto, orçado em R$ 20 milhões, inclui a substituição de paredes de concreto do canal do Rio Anhanduí por muros de gabião, além da urbanização lateral e recapeamento da pista. Segundo o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, 65% do cronograma já foi executado. A obra, paralisada há 33 anos, abrange o trecho entre as ruas Bom Sucesso e Abolição. A prefeitura busca recursos adicionais para expandir as intervenções até a Avenida Manoel da Costa Lima, após ter R$ 150 milhões negados pelo PAC.

Acompanhada pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, a chefe do Executivo afirmou que as intervenções estão adiantadas e a conclusão está prevista para fevereiro de 2026, antes do período mais chuvoso.

"Essa era uma obra que estava paralisada há 33 anos, que nós retomamos e vamos terminar", frisou. O trecho fechado na avenida começa na Rua Bom Sucesso e vai até a Rua da Abolição. O investimento é de cerca de R$ 20,9 milhões em recursos municipais angariados por empréstimo da Caixa Econômica Federal.

Obra na Ernesto Geisel cumpriu 65% do cronograma e ficará pronta em fevereiro
Prefeita fala sobre a previsão de término (Foto: Marcos Maluf)

Segundo Miglioli, 65% do que está no cronograma foi feito até agora. No momento da visita, os operários trabalhavam na substituição de paredes de concreto do canal do Rio Anhanduí por muros de gabião, que são mais resistentes.

"Tivemos êxito na licitação e sorte com a empresa que ganhou, de Minas Gerais. Nós não conhecíamos, mas ela trouxe uma expertise muito boa nesse tipo de obra de gabião, uma obra difícil. Tecnicamente, está muito bem tocada e avançada no cronograma, justamente pelo objetivo que já colocamos: terminar dentro deste exercício, para que no próximo período de chuvas ela já esteja concluída", detalhou o secretário.

O projeto também contempla a urbanização da lateral do córrego e o recapeamento da pista. A prefeitura tinha a intenção de incluir mais uma etapa nas obras, mas teve R$ 150 milhões negados para isso pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal. Sendo assim, será preciso buscar recursos de outras fontes para a continuidade.

Obra na Ernesto Geisel cumpriu 65% do cronograma e ficará pronta em fevereiro
Secretário Marcelo Miglioli fala sobre trecho que futuramente pode ser mexido (Foto: Marcos Maluf)

O secretário afirmou que o trecho que futuramente pode receber atenção vai até a Avenida Manoel da Costa Lima.

"Tem um problema sério até essa avenida. Depois dali, a situação é mais confortável, porque há um alargamento das margens do córrego. O objetivo da prefeitura é resolver todos os problemas. Se não conseguirmos resolver dessa forma, como está sendo feito aqui, por conta do custo muito alto, vamos buscar soluções mais baratas, paliativas, mas que deem resultado", concluiu.

Comerciantes - Questionada sobre os prejuízos de quem tem comércio na parte fechada para obras, Adriane disse que é preciso pensar na valorização que a região terá posteriormente.

"Uma obra dessa envergadura, com uma estrutura desse tamanho, não tem como fazer deixando a via aberta porque haveria risco de acidentes. Ela está adiantada justamente para diminuir o impacto no comércio da região", disse.

É como fazer um omelete, comparou, "precisa quebrar os ovos, essa é a situação para avançarmos. Temos convicção de que, após o término, haverá valorização da região e do comércio e os empresários terão novas oportunidades".

Convite e ajuda - Presidente da Câmara, Epaminondas Neto (PSDB), o Papy, explicou que a Câmara tem o papel de fiscalizar e convidou a prefeitura para fazer isso coletivamente.

Obra na Ernesto Geisel cumpriu 65% do cronograma e ficará pronta em fevereiro
O presidente da Câmara, vereador Papy (Foto: Marcos Maluf)

Ele avaliou que os recursos para o projeto que acabou ficando de fora, podem vir de emendas parlamentares federais. "Quando há dificuldade financeira, encontrar novos caminhos é muito importante, e o recurso federal é um aspecto essencial. Vale ressaltar que essa obra é da Prefeitura de Campo Grande. De forma corajosa, a Prefeitura encampou uma obra tão importante para a cidade. Mas a nossa interligação com a bancada federal talvez seja a melhor forma de ajudar nesse momento", finalizou.

Estiveram no local também os vereadores membros da Comissão de Obras da Câmara: Wilton Celeste (Avante), o  Leinha; Flávio Moura, (PSDB), o Cabo Almi; Landmark Rios (PT); Francisco Gonçalves (União Brasil), o Veterinário Francisco; Wilson Lands (Avante); e Otávio Trad (PSD).

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