Para administrador, ladrão que levou dinheiro sabia do montante ou teve sorte
Segundo o funcionário de laticínio, foi verificado que no envelope havia R$ 65 mil e não R$ 100 mil
Para o administrador de laticínio que teve malote furtado na noite dessa segunda-feira, em Campo Grande, ladrões sabiam do dinheiro ou tiveram sorte. “Para mim há duas possibilidades: fui furtado por alguém que sabia do dinheiro ou por uma pessoa que deu muita sorte”, declara.
O trabalhador de 30 anos que preferiu não se identificar, conta que não costuma ficar com malote da empresa, mas, naquele dia a segurança responsável pelo transporte de valores não pegou o malote e ele teve que ficar com as cédulas e cheques.
Por volta das 20h30min, o administrador chegou com a esposa e a filha de quatro anos a uma residência no bairro Cidade Jardim para participar de encontro da igreja que frequenta. Quando a família retornou para o veículo, a mulher viu que a porta não estava devidamente fechada e avisou o marido.
Ela entrou e viu que o som do carro tinha sido furtado. “Na hora pensei no dinheiro”, lembra o funcionário. O porta-luvas, onde estavam os envelopes estava aberto e o malote havia sido furtado. “Preferia que tivessem levado meu carro”, fala, referindo-se ao Fiat Palio dele.
Os R$ 65 mil, a maior parte em cheque, estavam em dois envelopes, dentro de uma sacola plástica de supermercado, embaixo de vários papéis. Segundo o administrador, 90% dos cheques já foram sustados.
O caso está sendo investigado pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
