ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Para polícia, padrasto suspeito de estuprar irmãs nega crime

O caso chegou à polícia depois que a caçula, de 14 anos revelou que era abusada pelo padrasto para duas colegas da escola

Geisy Garnes | 25/09/2018 08:53
Caso é investigado pela delegada Franciele Candotti (Foto: Paulo Francis)
Caso é investigado pela delegada Franciele Candotti (Foto: Paulo Francis)

Em depoimento, o padrasto suspeito de estuprar as enteadas, de 14 anos e 17 anos, negou ter cometido o crime e também ser o pai do filho da mais velha, como afirma a família paterna da menina.

De acordo com o delegada Franciele Candotti, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), apenas o estupro da irmã mais nova é investigada pela delegacia. A polícia, a jovem confirmou a história que teria sido abusada pelo padrasto durante um ano, com o consentimento da mãe.

O suspeito então foi chamado para prestar depoimento e negou o crime. Segundo a delegada, o homem deu detalhes da relação com a enteada. A mãe das meninas também foi ouvida, e assim como o marido, negou e ainda afirmou que o neto é fruto da relação entre a filha mais velha e o irmão do suspeito.

Ainda assim, a jovem de 17 anos deve ser ouvida nos próximos dias. Agora a polícia espera pelos laudos de corpo de delito feito pela jovem, e exames de coleta de material da roupa da vítima. “Os exames devem comprovar se o suspeito de fato é o autor dos abusos”, afirmou a delegada.

O caso - O caso chegou à polícia depois que a caçula, de 14 anos revelou que era abusada pelo padrasto para duas colegas da escola. As amigas da vítima contaram a história para os pais, que denunciaram a administração do colégio. A partir daí, o Conselho Tutelar foi avisado e retirou a jovem do convívio da família.

Em depoimentos à polícia, a menina de 14 anos relatou que após a separação dos pais, a mãe começou a se envolver com o suspeito. Ele se mudou para casa das vítimas, mas após quatro meses, deixou a família. Foi aí, conforme o relato da jovem, que os abusos começaram.

Nos siga no Google Notícias