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Capital

Para reforma de quadra, professoras pedem doações em rede social

Nyelder Rodrigues e Anahi Gurgel | 28/06/2017 20:38

O pedido de doações para a reforma da quadra poliesportiva da Escola Municipal Wilson Taveira Rosalino, em Campo Grande, chamou a atenção de internautas no grupo Classificados OLX, do Facebook. A postagem foi feita por duas professoras de História e, segundo elas, não teve a intenção de criticar à prefeitura.

"Não era para ter atingido essa proporção. A intenção não é fazer crítica à prefeitura. Era uma simples revitalização, para deixar um legado ali, uma contribuição dos alunos do 9º ano que estão saindo. O trabalho seria feito durante as férias dos alunos", explica a professora Jaquelyne Oliveira, de 32 anos.

No anúncio, postado por Jaquelyne, é pedido e que sejam feitas doações de tinta e demais materiais para a reforça da quadra. "A Ouvidoria da prefeitura entrou em contato com a direçã oda escola para saber o que estava acontecendo, então eu e a outra professora estamos com medo de prejudicar a escola, professores e alunos. Não era essa a ideia", comenta Jaquelyne.

A professora ainda revela que o projeto de reforma deixou os alunos bastante empolgados. "Apresentei o projeto para o diretor e ele aprovou com condição de pedir doação somente para pessoa jurídica. Fomos em várias empresas e somente duas pequenas ajudaram. Doaram uma leta de tinta e dois pinceis", diz.

Jaquelyne completa que o trabalho seria feito apenas com alunos voluntários. As professoras dão aulas para três turmas do 9º ano do Ensino Fundamental, com 120 estudantes, na faixa etária de 12 e 13 anos.

"Sabemos que a situação da prefeitura está bem complicada. Queríamos só ajudar. Uma lata de tinta custa R$ 100. Colocar na rede social foi sugestão de alunos, mas logo em seguida começaram a mensagens de apoio e críticas também", afirma Oliveira.

A postagem no Facebook foi apagada pela professora, mas ela mantém o projeto. "Queremos pintar somente a quadra, a arquibancada não vai dar. Se conseguirmos as doações, manteremos o trabalho", frisa. A reportagem tentou contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para obter um posicionamento, sem êxito.

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