PF deflagra operação contra tráfico de drogas e faz buscas em condomínios
Ação ocorreu nos bairros Rita Vieira e Pioneiros para cumprir mandados de busca e prisão
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A Polícia Federal, com apoio de policiais penais e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), realizou na manhã desta quinta-feira (2) uma operação no Condomínio Castello Di Pietro, localizado no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande. A ação, denominada "Hereditas Damnares", visa combater uma rede criminosa suspeita de tráfico de drogas na capital sul-mato-grossense. Mandados judiciais foram cumpridos no local, porém detalhes sobre quantidade e alvos não foram divulgados até o momento.
Moradores dos condomínios Castello Di Pietro e Parque Castelo de Andorra, em Campo Grande, foram alvos de operação da PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (2). Os prédios estão localizados na Rua Mariza Andrade Ribeiro, no Bairro Rita Vieira e na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no Bairro Pioneiros.
A ação contou com apoio de policiais penais e da Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) e teve como foco o combate ao tráfico de drogas. O Campo Grande News apurou que a equipe da PF chegou cedo ao Condomínio Castello Di Pietro, mas já havia deixado o local quando a equipe de reportagem chegou.
Já no Parque Castelo de Andorra, equipes do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) da Polícia Militar e da Polícia Federal chegaram às 7h para dar apoio a outras equipes que já estavam no condomínio. Cerca de 8 policiais entraram no momento em que alguns moradores do prédio saíam para o trabalho.
Uma testemunha contou à reportagem que os primeiros policiais chegaram às 6h e já vasculharam outros prédios na região, mostrando foto de um homem a moradores e funcionários. O suspeito da foto seria o alvo da ação.
Durante a operação batizada como "Hereditas Damnares", foram cumpridos mandados judiciais nos locais, mas até o momento não foi divulgado quantos foram expedidos nem quem são os alvos da investigação. Também não há confirmação de que alguém tenha sido preso.
Segundo a Polícia Federal, a operação faz parte de um trabalho de apuração sobre a atuação de uma rede criminosa suspeita de envolvimento com o comércio de entorpecentes na capital sul-mato-grossense.
Esclarecimento - A advogada Samela Alves, que presta assessoria jurídica ao Condomínio Castelo de Andorra, procurou o Campo Grande News e esclareceu que o alvo da operação não tinha qualquer relação com o residencial. Segundo ela, os policiais buscavam, na verdade, um morador do Condomínio Castelo de Gibraltar.
De acordo com a advogada, houve um equívoco inicial porque os dois empreendimentos ficam lado a lado e têm nomes semelhantes. Assim que perceberam o erro, as equipes se dirigiram ao condomínio correto.
Samela destacou ainda que esse tipo de confusão é comum, já que a região reúne vários prédios com o nome “Castelo”. “Correios, oficiais de Justiça, visitantes, corretores, transportadoras e entregadores enfrentam esse tipo de situação quase diariamente”, pontuou.
No caso da operação, o suspeito usava tornozeleira eletrônica, que indica apenas a localização aproximada, o que pode ter contribuído para a entrada equivocada no Andorra.
A advogada reforçou que o Condomínio Castelo de Andorra e seus condôminos não tiveram qualquer envolvimento com a operação da Polícia Federal.
Já no Castelo Di Pietro o alvo era um morador. Não há qualquer vinculo ou participação do condomínio ou administração dele com os fatos investigados pela polícia.
Matéria editada às 7h30 para acréscimo de informações
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