Protesto de apoio ao governo fecha dois sentidos da Afonso Pena
O protesto pró-governo Bolsonaro e em defesa das reformas em tramitação no Congresso fecha dois sentidos da Avenida Afonso Pena, na altura do Ministério Público Federal, pouco antes do viaduto sobre a Avenida Ceará. Por enquanto, cerca de um quarteirão da avenida está lotado. São apoiadores do presidente e empresários de Campo Grande que voltam as ruas de verde e amarelo.
A orientação dos policiais de trânsito é para que os motoristas recorram as outras vias de acesso ao Shopping Campo Grande e Altos da Afonso Pena, usando a Rua da Paz ou a Fernando Corrêa da Costa.
A expectativa dos organizadores é que 30 mil pessoas participem da mobilização. Grupo que se concentrava na Rua Paraíba já foi de encontro aos manifestantes que aguardavam em frente ao MPF. Cerca de 20 caminhões e vans reforçam o protesto em carreata, mas tem gente também a cavalo.
No grupo está o publicitário Saulo Flores, de 37 anos, “Quero que as pautas vencedoras nas urnas sejam discutidas e aprovadas. Reforma da previdência, pacote anticrime, reforma tributária” .
Há pouco a senadora Soraya Thronicke subiu no carro de som que acompanha o protesto e comentou sobre a adesão. “Se estão gostando tem apoiar, não apenas de 4 em 4 anos. Está bonito de ver”.
Também na onda verde e amarela, a advogada Patrícia Mura de, 37 anos, diz que participa "em apoio ao movimento, ao Brasil, as reformas e ao presidente. O Congresso Nacional tem que ver que nós queremos a aprovação das reformas. Venho em todas as manifestações desde antes das eleições. A família brasileira apoia o Bolsonaro”, garante. Ela apareceu no protesto com a família toda, 12 pessoas no total.
O PT continua no alvo dos manifestantes. A servidora pública Maria Moura, 47 anos, acredita que o maior obstáculo do presidente são os partidos de esquerda e o Senado.“Quero mudança para o Brasil, colocamos ele lá e precisamos dar apoio. Enquanto ele lutar pelo Brasil, vamos apoiá-lo. É hora de dar apoio e não de torcer contra”, reforça.
O engenheiro civil Carlos Souza Barboza, de 28 anos, repete o mesmo discurso genérico, falando da necessidade de apoiar Bolsonaro. “Temos que ir para as ruas para mostrar que o povo tem força. Queremos mudança e vamos dar apoio sempre ao presidente.”