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Capital

Quadrilha assalta buffet, rouba joias, dinheiro e camionete; 9 são presos

Elverson Cardozo e Jéssica Benitez | 01/09/2013 08:48
Material roubado pela quadrilha. (Foto: Simão Nogueira)
Material roubado pela quadrilha. (Foto: Simão Nogueira)

Nove pessoas, incluindo um menor, foram presas na manhã deste domingo (1), acusadas de participarem de um assalto a um buffet na região do Carandá Bosque, em Campo Grande. O crime aconteceu no final da tarde de ontem (31), por volta das 18h, mas os envolvidos só foram capturados hoje.

As vítimas se preparavam para realizar uma festa que, no final, aconteceu, mesmo após a tensão, informou o proprietário do estabelecimento, que preferiu não se identificar. “Minha equipe foi ponta firme. São mais que nota 10”’, disse, ao comentar que ninguém, no evento, soube do ocorrido.

Mas antes, ele, a esposa e os 5 funcionários, foram surpreendidos por 4 homens que chegaram em um gol prata. Um ficou no carro, enquanto os três entraram e anunciaram o assalto. O trio, que não escondeu o rosto, portava um revólver calibre 45.

A equipe do buffet, incluindo o dono, que teve a arma apontada na cabeça, foi trancada em uma sala, mas ninguém chegou a ser agredido. Os assaltantes deixaram o local levando uma camionete branca, um notebook, celulares, alianças e R$ 2,4 mil em dinheiro.

Camionete roubada foi recuperada, mas com danos. (Foto: Simão Nogueiro)
Camionete roubada foi recuperada, mas com danos. (Foto: Simão Nogueiro)

Quadrilha - Depois do crime, os quatro seguiram para um bar no Jardim Noroeste, onde outros 6 comparsas o esperavam. A polícia informou que um deles levaria o veículo roubado ao Paraguai. A camionete seria trocada por drogas. O restante dos materiais apreendidos foi encontrado em uma casa, no mesmo bairro.

Os assaltantes só foram identificados porque, durante o roubo, o dono do buffet conseguiu ligar para familiares, que acionaram o 190. Ele também se lembrou de apertar o “botão do pânico”, que chama a equipe de segurança contratada.

Dos 10 envolvidos, que estão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), um conseguiu fugir. Os detidos, em entrevista aos policiais da Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), confessaram que planejavam, para outro dia, explodir pelo menos dois caixas eletrônicos.

Em uma residência do bairro Danúbio Azul, a quadrilha guardava explosivos suficientes para esta ação.

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