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Capital

"Queremos trabalhar", diz colombiana que escolheu Campo Grande para morar

Em busca de oportunidade de emprego, imigrantes procuram atendimento durante ação social

Dayene Paz e Bruna Marques | 11/06/2022 10:18
Juliana conversou com a reportagem enquanto aguardava atendimento. (Foto: Paulo Francis)
Juliana conversou com a reportagem enquanto aguardava atendimento. (Foto: Paulo Francis)

A colombiana Juliana Villamil, de 29 anos, e o esposo Erik Alexandrer Fuentes Silva, de 28 anos, escolheram Campo Grande como refúgio há um mês e meio. Agora, buscam oportunidade de emprego para conseguir viver na Capital. "Queremos uma uma escola em tempo integral e oportunidade de trabalho", afirmou Juliana.

Junto com o filho de 9 anos, o casal procurou atendimento na Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), que realiza uma ação social para os imigrantes neste sábado (11). Enquanto aguardava atendimento, a mulher conversou com a reportagem do Campo Grande News.

Juliana revelou que procurou atendimento para fazer exame de mamografia e, principalmente, em busca de emprego para o casal, pois os dois estão desempregados desde que chegaram em Campo Grande. O filho já está estudando, mas eles ainda moram na casa que acolhe imigrantes, no Centro. "Queríamos um emprego para alugar uma casa", afirma a mulher.

Atendimento acontece na Rua Viscode de Taunay, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis)
Atendimento acontece na Rua Viscode de Taunay, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis)

Na segunda-feira (13), ela já tem um teste agendado para a área de costura e está esperançosa. O casal também quer fazer um curso de Português.

O venezuelano José Herrera, de 28 anos, também procurou atendimento esta manhã. Ele contou que está há quatro meses no Brasil, sendo que antes, morava no Paraguai. José já está empregado, mas foi apoiar a namorada, também venezuelana, que iria fazer exame de mamografia. "Vim pelo que está acontecendo no meu país e estou gostando de ficar aqui. Já consegui minha documentação e isso é o mais importante", ponderou.

José Herrera contou que mora há 4 meses no Brasil. (Foto: Paulo Francis)
José Herrera contou que mora há 4 meses no Brasil. (Foto: Paulo Francis)

Ação social - Segundo a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, a ação é importante e reúne diversos serviços que, na prática, facilitam a vida desses imigrantes. "O evento é aberto para todas as nacionalidades e pela nossa percepção, os venezuelanos, haitianos, senegaleses tendem a procurar mais pelas ações que estão sendo ofertadas", disse.

A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) realiza o cadastro de vagas de emprego. O CADH (Centro de Atendimento em Direitos Humanos) informa sobre a regularização migratória e o Grupo Onça Pintada realiza ultrassom de mama.

Lyana Vieira, coordenadora do Centro de Atendimento em Direitos Humanos da Sedhast, reforça que para a ação, não é necessário realizar nenhum tipo de pré-cadastro. “É só comparecer no local com os documentos que possuir”, explicou Lyana.

Os imigrantes venezuelanos, haitianos e senegaleses podem procurar atendimento na Rua Viscode de Taunay, no Bairro Amambaí, em Campo Grande.

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