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Capital

Reforma de UPA sobrecarrega outras unidades e espera por atendimento aumenta

Obra na unidade só deve ser concluída no fim de semana

Michel Faustino | 31/03/2015 20:40
UPA Coronel Antonino está recebendo em média cerca de 700 pacientes por dia. (Foto: Alcides Neto)
UPA Coronel Antonino está recebendo em média cerca de 700 pacientes por dia. (Foto: Alcides Neto)
No CRS Nova Bahia cenário é o mesmo. (Foto: Alcides Neto)
No CRS Nova Bahia cenário é o mesmo. (Foto: Alcides Neto)
Porteiro diz que se espantou com o número de pessoas que aguardavam atendimento. (Foto: Alcides Neto)
Porteiro diz que se espantou com o número de pessoas que aguardavam atendimento. (Foto: Alcides Neto)

O fechamento temporário da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Vila Almeida, que está passando por reforma que deve ser concluída somente no fim de semana, está sobrecarregando outras unidades de saúde o que por sua vez reflete diretamente no tempo de espera por atendimento.

A reforma na unidade estava prevista para ser concluída nesta quarta-feira (01), no entanto, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) as obras atrasaram em decorrência da ampliação nos serviços de limpeza e restauração de caixas de ar-condicionado e telhado.

De acordo com o gerente da UPA Coronel Antonino, Eli Corrêa, desde o fechamento da UPA Vila Almeida, a unidade passou a receber uma média de 200 a mais por dia. O número que era de 500 atendimentos, saltou para cerca de 700.

Segundo ele, houve um incremento no número de médicos na unidade, o que garante que mesmo com a “superlotação”, os pacientes possam ser atendidos “o mais rápido possível”.

“Estamos trabalhando com cinco clínicos e sete pediatras o que permite um fluxo bom de atendimento. É claro que pacientes que estão com quadros mais graves serão atendidos primeiro e os demais devem aguardar, mas mesmo assim estamos dando conta de manter um fluxo de atendimento”, disse.

O porteiro José Carlos Moreno de Souza, 47 anos, diz que se espantou com a quantidade de pessoas que buscavam atendimento na tarde de hoje.

“Eu sempre procuro essa unidade, mas nunca vi tão cheio assim. Deve ser por causa disso que está demorando um pouco mais para eu ser atendido. Menos mal que minha situação não é grave é só rotina”, segundo ele, ele estava há mais de 60 minutos aguardando para passar pela triagem.

No CRS (Centro Regional de Saúde) do Nova Bahia o cenário não é diferente. Segundo a secretária da unidade, Joice Pereira de Oliveira, a unidade recebe em média cerca de 400 a 500 pacientes por dia.

Segundo ela a unidade conta com quatro médicos no período matutino, quatro vespertino e sete no período noturno, sendo três clínicos e quatro pediatras.

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