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Capital

Saúde gastou R$ 19,4 milhões com compras por ordem judicial em 6 meses

A média em 2019 é de R$ 3,2 milhões mensais, enquanto em 2018, foi de R$ 2,1 milhões mensais

Anahi Zurutuza e Fernanda Palheta | 27/08/2019 14:34
Secretário José Mauro Filho em discurso (Foto: Arquivo)
Secretário José Mauro Filho em discurso (Foto: Arquivo)

De janeiro a julho, a Prefeitura de Campo Grande desembolsou R$ 19,4 milhões na compra de medicamentos, equipamentos, exames, dentre outras despesas determinadas pela Justiça. O valor é 34% do total gasto em todo o ano passado – R$ 26 milhões – com a judicialização da saúde.

A média em 2019 é de R$ 3,2 milhões mensais, enquanto em 2018, foi de R$ 2,1 milhões mensais.

Os dados foram divulgados pelo secretário municipal de Saúde Pública, José Mauro Filho, que esteve na Câmara de Vereadores na manhã desta terça-feira (27) para prestar contas de sua gestão.

O maior gasto até agora, conforme o relatório, foi com medicamentos, R$ 4.598.599,78. Em segundo lugar estão os serviços de home care, que geraram R$ 2.822.463,16 em gastos para o município. Só com fraldas, a administração municipal gastou R$ 224 mil. Confira mais na tabela:

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O relatório faz apenas a ressalva que as despesas inesperadas podem provocar desequilíbrios nas contas. “Podem ameaçar políticas de saúde, já que orçamentos só preveem remédios incluídos na lista do SUS (Sistema Único de Saúde)”, destaca.

Judicialização – Em maio, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que a judicialização na saúde custou R$ 64 milhões aos cofres de Mato Grosso do Sul, em 2018, recurso que poderia ser “rateado” com o SUS. À época, o chefe do Executivo foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) para defender ações que reorganizam o pagamento das demandas judiciais.

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