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Capital

Sem salários, funcionários de creches ameaçam entrar em greve na Capital

Ricardo Campos Jr. | 10/09/2015 17:43
Funcionários de Ceinfs podem cruzar os braços a partir de quarta (Foto: Marcos Ermínio)
Funcionários de Ceinfs podem cruzar os braços a partir de quarta (Foto: Marcos Ermínio)

Com os salários atrasados desde o dia 8 de setembro, funcionários terceirizados dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) podem entrar em greve a partir da próxima quarta-feira. A informação é da presidente do Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional), Maria Joana Barreto Pereira.

Segundo ela, os funcionários são contratados pela Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep (Organização Mundial para a Educação), que têm convênio com o município e alegam não ter recebido os repasses para manutenção do serviço.

Maria Joana afirma que orientou os associados a não tomarem qualquer tipo de medida antes dos procedimentos legais para formalizar a paralisação. Amanhã, segundo ela, edital será publicado em jornal de grande circulação na cidade para alertar a sociedade sobre a possibilidade de interrupção das atividades nas creches. Ofícios também devem ser encaminhados para as empresas, prefeitura e MPE (Ministério Público Estadual).

A partir do envio dos documentos, segundo a sindicalista, é necessário esperar pelo menos três dias úteis para a interrupção dos trabalhos. Além disso, a categoria se reunirá em assembleia na segunda-feira para decidir se realmente entrará em greve.

Maria Joana acrescenta que a Seleta e Omep também são responsáveis pelas terceirizações nos CCIs (Centros de Convivência de Idosos), Cras (Centros de Referência em Assistência Social) e outros órgãos públicos. Como todos estão sem receber, eles também poderão cruzar os braços se assim decidirem.

Ao todo, o sindicato abarca aproximadamente 3,3 mil trabalhadores divididos entre as duas entidades privadas. A presidente do Senalba diz que os salários da categoria são baixos e variam de R$ 800 a R$ 1,2 mil, entrando no primeiro grupo do escalonamento.

A Prefeitura foi procurada para falar sobre o assunto, mas não deu retorno até a publicação desta matéria.

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