Sem voos, greve na Argentina faz família de MS atrasar retorno
Sul-mato-grossenses estavam com voo marcado para hoje, mas com paralisação do transporte, volta foi remarcada para amanhã
De férias em Buenos Aires, na Argentina, o funcionário público Sebastião Jorge Franco, de 61 anos, ganhou um dia a mais para passear com a família pelo país. O retorno ao Brasil precisou ser adiado devido à greve contra o governo do atual presidente argentino, Mauricio Macri. Ele, a esposa e duas filhas, moram em Mato Grosso do Sul e retornariam nesta terça-feira (25).
"Nos programamos em abril, ou seja, com antecedência, e já tínhamos comprado os voos de ida e volta. Agora, com greve geral, nada de transporte funcionou hoje" revelou. A família só ficou sabendo que ônibus, metrô e o aeroporto não funcionariam hoje, no último domingo (23), durante almoço com uma amiga campo-grandense que hoje mora na Capital argentina.
Segundo Sebastião, mesmo tendo sido marcada em agosto, a greve pegou todo mundo de surpresa. "Ficamos preocupados, mas eu sei que foi falta de procurar informação. Apesar de que isso não seja um negócio que alguém vá procurar no Google 'quando vai ter greve na argentina", brincou.
Apesar das mudanças, os quatro passageiros conseguiram remarcar a passagem por meio da agência de turismo onde o pacote de viagem foi fechado. "Entramos em contato com a agente e ela resolveu tudo do Brasil mesmo", afirmou uma das filhas do funcionário público. Prejuízo mesmo ficou em relação a hospedagem, uma vez que a família precisou pagar por uma nova diária no hotel.
Greve - De acordo com o site G1 Economia, a greve, que foi convocada pela principal central sindical da Argentina, afetou ao menos 15 milhões de pessoas, desde o final da tarde de ontem.
A paralisação no transporte está sendo realizado no momento em que Macri está em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU e se reunir com investidores para tentar transmitir confiança.