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Capital

STF rejeita pedido para libertar estudante que matou no trânsito

Aline dos Santos | 22/06/2012 12:48

A defesa do acadêmico não quis comentar a decisão

Richard está preso desde 31 de maio. (Foto: Minamar Júnior)
Richard está preso desde 31 de maio. (Foto: Minamar Júnior)

O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Richard Ildivan Gomide Lima.

O estudante de Direito foi preso em flagrante no dia 31 de maio, após acidente que provocou a morte do segurança Davi Del Valle Antunes, de 31 anos. Ontem, a presidência do Supremo não conheceu o pedido. A defesa do acadêmico não quis comentar a decisão.

O acidente foi na avenida Afonso Pena, em frente ao shopping Campo Grande. O motociclista foi atingido pelo Punto, conduzido por Richard, enquanto esperava o sinal abrir.

Ele foi lançado a 38 metros de distância e a moto a 57 metros, conforme constatado pela perícia. O radar mostra que o carro estava a 83 km/h e furou o sinal, que estava vermelho há sete segundos. Davi voltava para a casa após o trabalho.

Em entrevista ao Campo Grande News, o preso confirmou que, antes do acidente, esteve num motel com um amigo e uma garota de programa. A confissão veio à tona depois de a prostituta ter registrado, na mesma madrugada, um Boletim de Ocorrência denunciando que a dupla tentou furtar dinheiro de sua bolsa.

Ela discutiu e Richard teria mostrado uma arma de fogo.

No registro policial, consta que o universitário a ameaçou e também atirou, danificando a parede do quarto.

No dia seguinte à entrevista, Richard mudou a versão e voltou a afirma que estava em um churrasco na noite que antecedeu o acidente. Contudo, há um comprovante do pagamento feito por Richard no motel.

O recibo do estabelecimento mostra que no apartamento foram consumidos cerveja e champanhe. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. Contudo, foi registrado um termo de embriaguez, pois, conforme os policiais que atenderam a ocorrência, o jovem apresentava forte odor de álcool, além da voz pastosa e embargada.

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