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Capital

Suspeito de matar a pauladas ex-companheira vai responder em liberdade

Luciana Brazil e Viviane Oliveira | 23/10/2012 12:00
Lyz foi morta a pauladas pelo ex-companheiro em julho de 2011. (Foto:Simão Nogueira- Arquivo)
Lyz foi morta a pauladas pelo ex-companheiro em julho de 2011. (Foto:Simão Nogueira- Arquivo)

Um ano e três meses após o assassinato da jovem Lyz Naira Vogado Franco, 28 anos, o suspeito do crime Antonio Gregório de Lima, 60 anos, foi indiciado por homicídio doloso qualificado, mas vai responder em liberdade até o dia do julgamento.

Lyz foi assassinada a pauladas no dia 31 de julho de 2011, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

O delegado responsável pelo caso, Weber Luciano de Medeiros, da 2° Delegacia de Polícia, ressaltou que mesmo Antônio não tendo confessado o crime, uma série de fatores levam a crer que ele tenha matado a jovem.

Um adolescente, hoje com 17 anos, também chegou a ser suspeito, mas foi inocentado após uma acareação feita pelo delegado.

História: Lyz mantinha um relacionamento com Antônio e os dois moravam juntos na rua Araça. Ela dizia que Antônio era o pai de seu filho. Hoje a criança tem quase dois anos.

Segundo o delegado, Antônio era apaixonado pela jovem, mas rompeu o relacionamento com a vítima porque dizia que Lyz não o respeitava.

Depois de mandar a jovem embora, Lyz se envolveu com João Serafim Dutra, 55 anos, que morava próximo ao casal.  João também teria sido traído pela jovem e se viu obrigado a terminar o relacionamento.

Na noite do crime, sem ter para onde ir, Lyz pediu abrigo na casa do adolescente que morava no mesmo terreno da vítima, onde ficava a casa de Antônio. O adolescente ligou para o pai, Onorio Aguirre Siquiera, 53 anos, e avisou que Lyz dormiria lá.

Durante à noite, ela pediu para que o adolescente comprasse cigarro. O jovem foi e levou a criança. Quando voltou, viu Antônio saindo da residência com um pedaço de pau na mão e Lyz já estava morta.

O jovem teria confessado o crime anteriormente porque Antônio ameaçou matar sua família caso não assumisse a culpa, segundo o delegado.

Usuária de drogas, Lyz era também garota de programa para sustentar o vício, de acordo com Weber. A mãe de Lyz não confirmou essa informação e disse apenas que a filha tinha problemas com drogas.

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