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Capital

Terreno sujo e com matagal em sede de escola de samba é alvo de reclamação

Os vizinhos da escola de samba temem que no local haja animais peçonhentos e focos de dengue

Clara Farias | 25/07/2023 10:12
Mato alto no terreno de escola de samba Deixa Falar (Foto: Henrique Kawaminami)
Mato alto no terreno de escola de samba Deixa Falar (Foto: Henrique Kawaminami)

Mato alto e carros alegóricos "abandonados" de escola de samba se tornaram um problema para os moradores da Vila Nasser, região norte de Campo Grande. A falta de limpeza preocupa os vizinhos que temem animais peçonhentos e focos de dengue no terreno. Apesar de membros da escola serem vistos no local frequentemente, o matagal tomou conta do espaço.

A aposentada Francisca dos Reis, de 62 anos, contou ao Campo Grande News que os membros da escola de samba Deixa Falar realizam a limpeza do terreno quando há evento e em datas próximas do Carnaval, e que o espaço não está abandonado. "Vem gente direto aí, esse ano eu vi eles limpando. Vez ou outra, vejo gente de noite. Faz tempo que eu não vejo é o fumacê passando", destaca a moradora.

Ela conta que a maior preocupação são os focos de dengue, devido à alta de casos que Campo Grande costuma registrar. "Esses dias quando estava chovendo, passei ali na frente e uma das lonas do carrinho estava cheia de água. Peguei um pedaço de pau e furei a lona para água escorrer", relatou.

Ponto de ônibus em frente do terreno com o mato alto (Foto: Henrique Kawaminami)
Ponto de ônibus em frente do terreno com o mato alto (Foto: Henrique Kawaminami)

A aposentada Dulce Martins de Nogueira, de 73 anos, teme que o mato possa tomar conta do galpão. "Não sei se os casos de dengue do bairro são só por causa desse mato. Mas se eles não limparem, pode acumular muita água", destaca a moradora.

Ela pontua que quando morava em Cuiabá, em Mato Grosso, teve dengue duas vezes e conta que na idade que ela tem, a saúde não é tão boa. "Quando tive dengue, quase morri. Só não fui internada porque o pronto-socorro estava lotado".

O pedreiro, que não quis se identificar, de 60 anos, conta que o problema é que a escola limpa o terreno poucas vezes, e por conta disso aparenta estar abandonado mesmo. "A questão dos carros ficarem lá, acontece todo ano. Mas eu gostaria que o pessoal viesse ver, porque tenho medo dos bichos peçonhentos que possam ter ali", destacou.

O presidente da escola Deixa Falar, Francis Fabian, 62 anos, contou ao Campo Grande News que o terreno é limpo de dois em dois meses. "Nós nos programamos para limpar neste final de semana e temos evento agendado", destacou Francis.

Ele pontua que em época de chuva, o mato cresce mesmo. "Mas cuidamos do espaço, e já gastamos bastante com veneno para matar o mato, mas vem a chuva e leva o veneno embora, é incrível", finalizou o presidente.

A Prefeitura da Capital foi procurada pela reportagem, mas não retornou até a publicação do material. O espaço segue aberto para posicionamento.

Igrejinha - No dia 18 de junho, o Campo Grande News noticiou que carros alegóricos foram deixados em um canteiro entre as ruas Aeroclube e Luiz Fernando Fernandes, no Bairro Vila Sobrinho, deste o término do Carnaval. A alegoria, pertencente à escola de samba Igrejinha, incomodou os moradores da região.

A dona de uma academia, que fica em frente ao canteiro, Rebeca Lopes, 29 anos, contou a reportagem que o local virou um acumulado de lixo desde que os carros foram deixados ali e acabam atrapalhando o fluxo de clientes do local.

Alegoria da escola de samba Igrejinha, deixada em canteiro na Vila Sobrinho, em Campo Grande (Foto: Mariely Barros)
Alegoria da escola de samba Igrejinha, deixada em canteiro na Vila Sobrinho, em Campo Grande (Foto: Mariely Barros)

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