“Tremendo ainda”, diz engenheiro refém de ladrões
Bandidos encapuzados fugiram levando o carro da família e vários objetos
O engenheiro agrônomo de 50 anos, morador da casa invadida por cinco bandidos encapuzados, disse nesta manhã à equipe de reportagem que ainda está em choque. “Não consigo pensar em nada, não sei o que fazer. Fiquei muito assustado, estou com ânsia de vômito e tremendo até agora”, contou.
Os bandidos armados fugiram levando o carro da família e vários objetos. O caso aconteceu na madrugada desta sexta-feira (17), na Avenida Mato Grosso, no Bairro Coophafé, em Campo Grande. No momento do crime, o engenheiro cochilava na sala e o pai, de 72 anos, dormia no quarto. “O meu susto foi mais por conta do meu pai que é idoso e tem problema no coração, fiquei com medo de judiarem dele”, lamentou.
A casa pertence à família há 40 anos e nunca havia sido alvo de ladrões. Segundo a vítima, os bandidos pularam o muro, que não tem concertina nem cerca elétrica, e arrombaram a porta dos fundos para ter acesso ao imóvel. Eram ao menos cinco bandidos armados, todos encapuzados.
“Acordei com o barulho da porta. De repente já tinha um apontando a faca para minha barriga perguntando cadê a arma, cadê o dinheiro. Falei que não tinha dinheiro, que era aposentado, mas que eles podiam levar tudo o que quisessem e apontei onde estava a chave do carro”, disse.
Na sequência, o grupo perguntou se tinha mais alguém na casa. O engenheiro disse que tinha e era o pai dele. A vítima, então, foi obrigada pelos criminosos a acordar o idoso. “Pedi calma para o meu pai. Eles [os bandidos] ainda perguntaram: 'cadê o dinheiro, velhote?' Meu pai falou que não tinha".
Os criminosos queriam dinheiro, arma e colocaram as vítimas deitadas no chão. Na sequência reviraram o imóvel, o grupo fugiu levando o automóvel (Citroen C3 Picasso GL - placa: NPP 4635), televisão, notebook, micro-ondas, CNH (Carteira Nacional Habilitação), cartão de banco, bicicleta e celular. Quem tiver informação do carro pode entrar em contato com a PM (Polícia Militar) pelo 190. Até o fechamento deste texto, o bando não havia sido identificado nem o carro localizado. "Meu pai está assustado, quer até se mudar daqui", contou.
