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Capital

Umidade começa a subir, mas campo-grandenses ainda sofrem com o clima

Elverson Cardozo | 01/08/2013 18:56
Temperatura na Capital ficou em 31º C. (Foto: Elverson Cardozo)
Temperatura na Capital ficou em 31º C. (Foto: Elverson Cardozo)

A umidade começou a subir em Mato Grosso do Sul, mas o Estado, de acordo com a classificação de especialistas, ainda está em estado de atenção. Em Campo Grande, o tempo seco continua castigando os moradores. A temperatura alta tem piorado a situação.

A máxima registrada nesta quarta-feira (1), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Metereologia) foi de 31º C, com mínima de 28,5º C e umidade na casa dos 31%. Ontem era de 19%.

Apesar da melhora, na prática, pouca diferença foi notada. A esteticista Neliza Pereira, de 30 anos, continua a sentir os efeitos na pele, literalmente. “Eu tenho rinite alérgica e minha pela também fica muito seca. Quando o tempo fica assim piora, aí não tem remédio.

A solução é hidratar o corpo, tomar muita água e esperar uma mudança. “No meu caso, toda a vez que muda eu fico espirrando, com falta de ar e palpitação”, contou. As filhas da esteticista, de 5 e 11 anos, também apresentam o mesmo problema e enfrentam um sufoco daqueles. “Somos nós três a base de remédio”, contou.

Esteticista, Neliza Pereira precisa hidratar a pele todos os dias. (Foto: Pedro Peralta)
Esteticista, Neliza Pereira precisa hidratar a pele todos os dias. (Foto: Pedro Peralta)

A decoradora Luiza Aristimunha, de 33 anos, sabe bem o que é depender disso. A filha de 5 anos sofre de bronquite e, nessa época, fica ainda mais atacada. “Tem dificuldade para respirar e tosse seca”.

Elizandra Vieira, de 31 anos, enfrenta problema parecido. Melissa, a filha de 4 anos, é alérgica. Sem muita saída, a dona de casa apela para o umidificador. “Mas eu também não deixo ela muito exposta. Na rua é bem pior”, declarou.

O esposo, Sandro Pereira Mendes, de 36 anos, vivencia isso todos os dias. Técnico de manutenção, ele precisa atravessar a cidade, todos os dias, de ônibus, para trabalhar e, vira e mexe, acaba exposto ao sol.

Não tem proteção que resista. “O nariz seca, arde todo”, comentou, ao dizer que, por sorte, pelo menos por enquanto, está trabalhando à noite.

Melissa sofre com o tempo seco, mas hoje tentou amenizar o calorão e o tempo seco com picolé. (Foto: Pedro Peralta)
Melissa sofre com o tempo seco, mas hoje tentou amenizar o calorão e o tempo seco com picolé. (Foto: Pedro Peralta)

No Estado - Em Mato Grosso do Sul, a maioria dos municípios registraram umidades acima de 30% hoje. Cassilândia, a 418 quilômetros de Capital, teve, segundo relatório do Inmet, o menor índice: 22%.

Na sequência, aparecem Coxim e Rio Brilhante com 28% e Ivinhema com 29%. Costa Rica e Dourados, que registraram 18% e 19% ontem – as umidades mais baixas do Brasil – apareceram, desta vez, com 30%.

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