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Capital

Vereadores suspeitos de integrar milícias são transferidos do RJ para MS

Aline dos Santos | 24/02/2011 08:00

Dois vereadores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (Rio de Janeiro), e outros dois supostos milicianos foram transferidos ontem para o presídio federal de Campo Grande.

Conforme a Folha Online, o pedido de transferência partiu do subprocurador-geral de Justiça de Atribuição Originária Institucional e Judicial do Ministério Público do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira. Há suspeitas de participação deles em uma série de crimes, inclusive dois homicídios.

O vereador Jonas Gonçalves da Silva, o Jonas é Nós, e o soldado da PM Ângelo Sávio Lima de Castro, o Castro, estavam custodiados no BEP (Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar).

O vereador Sebastião Ferreira da Silva, o Chiquinho Grandão e Éder Fábio Gonçalves da Silva, Fabinho é Nós, filho de Jonas, estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó.

A operação Capa Preta, deflagrada pela Polícia Civil, cumpriu 34 mandados de prisão contra pessoas denunciadas pelo Ministério Público pelo crime de quadrilha armada, resultando na captura de 30 pessoas sob suspeita de integrar milícia.

A milícia é investigada por cerca de 50 homicídios, cometidos desde 2007. De acordo com o Ministério Público, o grupo paramilitar movimentava cerca de R$ 300 mil por mês, por meio de atividades ilegais como cobrança de "taxas de proteção" de moradores e comerciantes, monopólio da venda de cestas básicas e comércio de armas de fogo.

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