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Cidades

Cassino boliviano nega relação com major da PM preso

Redação | 27/05/2009 12:00

A empresa Corhat Bolívia S.A diz que é a única responsável pelo Hotel Pantanal, onde funciona o cassino de mesmo nome, e que não tem com qualquer relação com o major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, preso na semana passada.

A nota diz que a empresa tem autorização do governo boliviano para explorar o cassino. O documento diz também que a sala de jogos Pantanal Games é arrendada.

Em nota oficia encaminhada à imprensa, a empresa afirma que Carvalho "não é sócio, acionista, diretor, funcionário do Hotel Pantanal Resort, nem da sala de jogos em Porto Quijaro".

Conforme a nota assinada pelo presidente Executivo da Corhat Bolívia S.A, Pedro Centeno Fernández, Carvalho não tem "nenhum tipo de relação comercial e contratual com o Hotel Pantanal".

A empresa convocou a imprensa para uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, às 15 horas, no Hotel Nacional, para falar sobre o assunto.

O caso - O major da PM é apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), PF (Polícia Federal) e PM (Polícia Militar), como dono do cassino que funciona no hotel boliviano e de outros dois em Campo Grande.

Ele foi preso quando desembarcava de um avião em uma pista de Corumbá, cidade que fica a 426 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com a Bolívia. Com ele foram apreendidos pouco mais de R$ 7 mil e talonários de jogos. A aeronave também foi apreendida.

Ele já havia sido preso em 2007, pela PF, na operação Xeque-Mate, também por jogos de azar. Além de Carvalho, outros dois policiais militares estão presos: o capitão Paulo Henrique Xavier e o cabo Marcos Massaranduba.

Além dos policiais militares, outras 14 pessoas foram presas na operação Las Vegas. Duas estão foragidas. O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou pedido de hábeas corpus em caráter liminar aos presos.

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