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Cidades

Com ajuda de funcionário, quadrilha furta casa de carne

Redação | 01/06/2010 10:40

Com ajuda de um funcionário da Casa de Carnes Simental, localizada na Avenida Mascarenhas de Moraes, três homens furtaram um cofre com dinheiro do estabelecimento na madrugada do dia 17 de maio. A Polícia chegou ontem aos autores através das impressões digitais do funcionário da empresa, que ficaram no cofre.

Conforme informações apuradas pela Polícia Civil, Nivaldo José Arce Alves, de 29 anos, trabalhava há nove meses no local e municiou os assaltantes de informações, além de favorecer a entrada, desligando o alarme do estabelecimento e levando o controle do portão e participar efetivamente do furto.

A idéia do furto teria partido de Retieli Nunes Alves, de 21 anos, amigo de Nivaldo. Ele, que é filho de um policial do Mato Grosso, se animou com a informação repassada pelo funcionário do estabelecimento, de que havia R$ 40 mil no cofre.

Retiele combinou de se encontrar com Nivaldo, no dia do crime e foi acompanhado de outros dois rapazes, em um Fiat Uno. O carro pertencia a Julio César Coelho da Silva, 24 anos, que também participou da ação e Thiago de Oliveira Teodoro, 23 anos, ficou parado na porta que dá acesso à casa do proprietário da casa de carne, no andar de do prédio, armado com um revólver calibre 38.

Em 10 minutos os quatro conseguiram sair com o cofre, que foi levado para a casa de Retiele, no Guanandi e aberto com auxílio de martelos e chaves de fenda.

O dono da casa de carne disse que dentro havia R$ 18,5 mil, mas os ladrões alegaram que eram R$ 12 mil, que foram divididos entre os quatro. O cofre foi jogado em um terreno baldio do Jardim Anache e queimado, junto com talões de cheque da empresa.

Depois de chegar a Nivaldo, através das digitais, os policiais foram até a casa de Retiele e encontraram um revólver calibre 38, que foi portado durante o furto. Na casa de Júlio César foi apreendido um Gol, carro comprado após vender o Uno usado no furto.

Thiago tinha mercadorias que comprou na Bolívia, com o dinheiro subtraído e que pretendia revender. Com exceção de Nivaldo, que morava no Vida Novo, todos moravam no Guanandi. Na casa de Nivaldo foram encontrados R$ 1,3 mil enterrados no quintal. Os rapazes disseram que usaram boa parte do dinheiro furtado para pagar contas.

Nenhum dos quatro tem passagens anteriores pela Polícia, todos vão responder por furto qualificado mediante arrombamento e formação de quadrilha.

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