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Cidades

Começa audiência do caso Rogerinho e família pede prisão

Redação | 31/05/2010 08:03

Teve início a audiência para ouvir testemunhas de defesa do jornalista Agnaldo Gonçalves, que em novembro do ano passado matou com um tiro o menino Rogério Pedra Neto, de 2 anos, durante uma discussão no trânsito da Capital.

O juiz Carlos Alberto Garcete vai ouvir oito pessoas, dentre elas o desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, que tem prerrogativas e poderá agendar o depoimento para outra data. A ex-secretária de Assistência Social, Tânia Mara Garib, pediu substituição e o nome da pessoa arrolada no lugar dela ainda não foi informado.

Outras testemunhas são Anísio Tadeu Mindao Pedroso, Emerson Belaus de Carvalho Pereira, Múcio dos Santos Pereira, Anderson Ricardo Ferreira Gonçalves, Darlene Borges e Mônica Maria da Silva Nabahan.

A família do menino compareceu novamente ao Fórum com faixas, algumas trazendo a frase "Bons antecedentes não significam nada. Quem mata uma vez mata várias vezes. Agnaldo na cadeia, justiça seja feita".

A cada audiência os familiares preparam uma camiseta, a de hoje tem uma foto de Rogerinho, questionando : "Impunidade até quando? E se fosse com a sua família?". O apelo principal é para que Agnaldo volte para a cadeia.

Raquel Fonseca, 20 anos, prima de Ariana Pedra, mãe de Rogerinho, ressalta que a mensagem é forte justamente para tocar as testemunhas de defesa. A mãe relembra que eram duas crianças dentro do veículo e argumenta que o jornalista teve condições de vê-las antes de fazer os disparos.

A bisavó do menino, a manicure Ramona Barbosa de Mendonça, 57 anos, diz que sua família "foi destruída". Ela se recorda que chamava Rogerinho de "meu príncipe". "

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