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Cidades

Comerciante é acusado de exibir filme pornô a crianças

Redação | 31/05/2010 12:18

O comerciante de Bonito Mário Amâncio da Cunha Junior foi indiciado pela Polícia Civil por aliciamento de menores. A investigação policial demonstrou que ele atraía menores de idade para seu estabelecimento e exibia filmes pornográficos a eles, o que configura prática de pedofilia.

O inquérito contra Mário Amâncio foi concluído hoje e traz o indiciamento pelo artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê pena de um a três anos de reclusão, como punição por "aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso".

Segundo a Polícia Civil divulgou, o autor é proprietário da Lanchonete Vício da Gula na cidade de Bonito/MS e todos os produtos alimentícios comercializados são produzidos por ele em sua residência, onde possui também diversas orquídeas.

A investigação apontou que ele convidava menores para se dirigirem até a sua casa sob o pretexto de auxiliá-lo na produção de alimentos assim como no cuidado com as plantas. A apuração mostra que ele pagava as crianças para irem ao local.

Ao término do trabalho, apresentava filmes pornográficos aos menores e permanecia observando-os durante o banho. A alegação é de que eles deviam s deveriam tomar banho para evitar alergias decorrentes do veneno das orquídeas.

Durante as investigações, foi feita busca e apreensão no computador do comerciante e no histórico de filmes locados por ele em uma locadora citada nas declarações das vítimas.

A constatação é de que Mário Amâncio acessava constantemente sites de conteúdos pornográficos e locava muitos filmes pornográficos, que eram exibidos no computador do autor às crianças.

Ao ser interrogado, o comerciante negou tudo e afirmou que as crianças se dirigiam até a sua casa apenas para brincarem com seus filhos. Elas já foram ouvidas e confirmar a versão que resultou no indiciamento.

A Polícia Civil não informou se há pedido de prisão do comerciante. O caso corre em segredo de Justiça.

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