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Cidades

Dilma entrega prêmio de Direitos Humanos ao CDDH Marçal de Souza

Edmir Conceição* | 10/12/2011 09:04
Professor Paulo Ângelo de Souza, do CDDH-MS, recebe prêmio entregue pela presidente Dilma. (Foto: Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente - ANCED.
Professor Paulo Ângelo de Souza, do CDDH-MS, recebe prêmio entregue pela presidente Dilma. (Foto: Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente - ANCED.

O Centro de Defesa de Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã-i (CDDH-MS) recebeu ontem das mãos da presidente Dilma Rousseff o Prêmio Direitos Humanos 2011, conferido pela pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O certificado foi entregue pela presidente Dilma Roussef ao representante da entidade em Mato Grosso do Sul, professor Paulo Ângelo de Souza.

O prêmio é a mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas e entidades que se destacaram na defesa dos direitos humanos. O CDDH-MS venceu a categoria Centros de Referência em Direitos Humanos.

A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, premiou outras entidades e personalidades e contou com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-PA), entre outras autoridades.

"Aqueles que sabem que em algum momento do nosso país fazer greve era questão de polícia, divergir era questão de cadeia e opinar e lutar contra podia levar ao cárcere e até a morte, sabe que nós percorremos um caminho. O Brasil devorou e digeriu todos esses artifícios autoritários e conseguiu construir uma democracia", afirmou.

Para Paulo Ângelo o prêmio aumenta a responsabilidade do CDDH-MS na defesa e garantia dos direitos da criança e adolescente Indígena no Estado e seu acesso a educação. Ele afirma que estes direitos são negados pelos governos locais. Uma das situações enfrentadas atualmente é a falta de transporte particular para as crianças e adolescentes que vivem em áreas ocupadas por terras tradicionais indígenas.

“O poder público municipal e estadual não tem reconhecido aquela área ocupada como área de direito dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul, que vêm sofrendo quase uma onda de genocídio silencioso e todo o tipo de violência”, disse.

Outras 21 entidades e pessoas receberam o prêmio, entre eles o instituto Vladimir Herzog e a juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto por policiais corruptos no Rio de Janeiro (RJ).

(*) Com informações de Ítalo Milhomem

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