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Cidades

Dois se apresentam após estuprar mulher diante de filhos

Redação | 27/08/2009 14:50

Ademir Prates Gouveia, 28 anos, e um garoto de 15 anos se apresentaram à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) esta semana. Eles são acusados de estuprar uma mulher de 23 anos diante dos filhos, de um e dois anos.

O crime ocorreu dia 15 de agosto, na casa da família, localizada na Rua Crevelândia, no Bairro Guanandi II, em Campo Grande. Na ocasião, Helbert Luiz Ribeiro da Rocha, 24 anos, foi preso em flagrante e delatou os outros dois, segundo a Polícia Civil.

Gouveia nega qualquer participação no crime, porém, a Justiça já havia decretado a prisão preventiva dele. Já o adolescente, confirma que foi à residência da família, no entanto, diz que não violentou a mulher.

O garoto está em uma Unei (Unidade Educacional de Internação). Conforme a Polícia, as versões dos três envolvidos no crime são divergentes.

Contudo, o marido da mulher estuprada, que também foi agredido durante a ação, aponta a ligação deles no crime.

De acordo com a Polícia, na madrugada de 15 de agosto, o marido foi chamado pelo nome, por uma pessoa que batia na porta da sala. Ao abrir, ele foi surpreendido pelo trio, que passou a agredi-lo com socos e chutes.

Depois de amordaçado, amarrado e encapuzado, a violência começou contra a mulher, que estava no quarto com os filhos. Enquanto um cuidava do marido os outros se revezavam no estupro.

Rocha imaginou que o marido estivesse morto e, quando abusava sexualmente da jovem, acabou surpreendido pelo esposo dela. Policiais militares chegaram ao local e conseguiram localizar Rocha, que teve os testículos perfurados e foi operado no Hospital Regional Rosa Pedrossian.

Crueldade - Antes de saírem da casa, os autores entregaram à mulher violentada um bilhete com um número de telefone com um cartão telefônico e disseram que "se quisesse nova orgia era só ligar". Durante toda a ação, ela teve o rosto coberto para não poder identificá-los e chorou muito de dor.

Segundo a Polícia, o marido da vítima do estupro chegou a revelar que se sentia culpado pelo crime porque é alcoólatra e devia R$ 30,00 em um bar na região. Enquanto estavam na casa, os autores disseram: "Tá vendo, não paga sua conta".

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