ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Empregos

Prefeito autoriza realização de concurso público para Procuradoria Geral

Realização do concurso já foi alvo de ação do MPE contra a Prefeitura de Campo Grande

Yarima Mecchi | 01/12/2016 07:42

O prefeito Alcides Bernal (PP) autorizou a realização de concurso público para a PGM (Procuradoria Geral do Município). De acordo com a publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (01) a autorização considera uma recomendação da PGM que solicita a realização de concurso público para o cargo de procurador municipal. 

A realização do concurso já foi alvo de ação do MPE (Ministério Público do Estado) na Justiça, contra a prefeitura, por causa da quantidade de processos acumulados na PGM.

O Ministério Público argumentou que cada servidor deste setor tinha de cuidar de pelo menos 28 mil processos, isto considerando somente os casos de dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) que foram judicializados. 

De acordo com a publicação de hoje, a Semad (Secretaria Municipal de Administração) será responsável por executar os procedimentos referentes à realização do concurso público de provas e títulos.

O decreto entra em vigor hoje, data da publicação, e é assinado pelo prefeito Bernal e pelo responsável pela Semad, Ricardo Ballock.

Abarrotada - Levando em consideração a quantidade de processos parada na Coordenadoria de Assuntos Fiscais da Prefeitura de Campo Grande, o MPE foi à Justiça para tentar obrigar o Município a promover concurso público para procurador. A maior parte dos processos refere-se à cobrança do IPTU, que estariam parados por insuficiência de pessoal no setor.

Em setembro a Justiça negou o pedido do MPE-MS para que a Prefeitura de Campo Grande promovesse concurso público para procurador.

Na resposta, a Justiça alegou que um concurso exigiria a presença de vagas para serem preenchidas e recursos financeiros disponíveis para custear as despesas. “Não basta apenas se revelar a necessidade de contratação de novos procuradores”, pontua.

Nos siga no Google Notícias