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Cidades

Engenheiro diz que tubo ármico não é solução para Ceará

Redação | 02/01/2010 09:30

Os dois tubos ármicos, encomendados por R$ 165 mil pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, não são considerados a solução ideal para conter a cratera na Avenida Ceará, que soma 40 metros de extensão por 15 metros de profundidade.

Engenheiro civil há 26 anos, Cláudio Anache afirmou que o ideal no local é uma tubulação de concreto armado, semelhante à obra executada na Rua Maracaju. "O tubo ármico não vai resolver a situação", alertou, em decorrência da grande quantidade de terra sob a canalização.

Também usando a experiência no metrô do Rio de Janeiro nos anos 80, Anache explicou que o tempo da obra do concreto armado seria de três meses, já que exigiria o desvio do córrego e a construção da tubulação no local.

O engenheiro, que se manifestou no sentido de colaborar com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), classificou a situação do local "calamitosa". Além de impedir o tráfego de veículos na Avenida Ceará, uma das mais importantes de Campo Grande, a cratera ameaça condomínios e prédios existentes na região.

Cláudio Anache também foi o engenheiro responsável pelo prédio do Extra, na Maracaju. O mercado foi construído sobre um córrego, que foi drenado.

Avanço - Hoje, o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação, Transporte e Trânsito, engenheiro eletricista João Antônio De Marco, afirmou que não tem como conter a erosão. Ele explicou que o solapamento vem ocorrendo na parte de baixo.

A prefeitura vem retirando a tubulação metálica desde ontem à tarde. Os novos tubos, que custaram R$ 165 mil, deverão chegar até 10 de janeiro. De Marco, que defende a instalação dos tubos ármicos, prevê a conclusão da obra em 30 dias, se não chover no período.

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