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Cidades

Execução de PM foi planejada e teve mais de um autor

Redação | 12/01/2010 14:11

A Policia Civil de Corumbá, município que fica a 426 quilômetros de Campo Grande, alega que há indícios de que a morte do subtenente da Polícia Militar Edésio Gonçalves de Arruda, de 57 anos, tenha sido planejada e executada por mais de um autor.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Enilton Zalla, o policial foi abordado quando retornava de uma reunião espírita na noite de ontem, e o crime ocorreu entre as 23h e a meia-noite.

O carro em que ele estava foi deixado em uma estrada vicinal da cidade. O corpo foi deixado em um matagal na mesma região. Próximo desses locais, a Polícia encontrou manchas de sangue e marcas de pneu em um sítio.

Para o delegado, os autores do crime tentaram consumar o assassinato nesse sítio, e desistiram ao ver que havia pessoas no local. O proprietário do sítio foi ouvido, mas disse que não ouviu nenhum barulho durante a noite.

Segundo Zalla, a maneira em que o corpo estava quando foi encontrado e as manchas de sangue que havia no carro, um Gol prata, mostram que mais de uma pessoa participou do crime.

Apesar de não apresentar sinais de tortura, o corpo de Edésio estava amarrado e continha sinais de luta corporal, com os lábios e parte do rosto feridos, explica o delegado.

Zalla diz que a hipótese de latrocínio é remota, já que os pertences do subetenente estavam no carro e por isso a linha de investigação é voltada para o homicídio doloso. A família da vitima será ouvida nos próximos dias.

Crime - Denúncia feita à Polícia indicou que o carro de Edésio estava abandonado em uma estrada vicinal da cidade, na noite ontem (11). Nesta manhã, um policial localizou o corpo dele em uma estrada que dá acesso a um assentamento rural, amarrado e com sinais de luta.

Na mesma região, em um sítio, havia manchas de sangue e marcas de pneu e o local foi submetido a perícia.

O policial era aposentado, estava na reserva e havia sido cedido para trabalhar no Fórum de Corumbá. Ele morava na cidade com a esposa e uma filha.

A arma usada por ele no trabalho foi encontrada em sua residência, e a Polícia acredita que ele tenha sido pego ' de surpresa' pelos autores do crime.

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