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Cidades

Falta de autorização da ALL paralisa obra de R$ 63 milhões na Capital

Aliny Mary Dias | 11/09/2013 15:52
Empresa será acionada na Justiça para liberar obras, segundo secretário (Foto: Marcos Ermínio)
Empresa será acionada na Justiça para liberar obras, segundo secretário (Foto: Marcos Ermínio)

Com previsão de conclusão em dois meses, as obras do Parque Linear do Córrego Bálsamo estão paradas. Segundo o chefe da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, as obras não podem seguir em razão de uma falta de liberação da ALL (América Latina Logística).

Cansados de esperar, moradores da região improvisaram uma rua no prolongamento da Avenida Maria Luisa Pereira Damas.

As obras estimadas em R$ 63 milhões começaram em maio de 2012 e a previsão de encerramento é no dia 1º de novembro deste ano. Todo o trabalho feito até agora tem o objetivo de drenar, pavimentar e recuperar a bacia do córrego.

Na avenida que liga os bairros Rita Vieira, Perpétuo Socorro e Itamaracá, não há sinal de homens trabalhando ou caminhões transportando terra. Um trecho de 300 metros falta ser asfaltado e uma ponte e galeria serão construídas para interligar as avenidas.

Segundo o secretário de Obras, o trabalho está parado pela não autorização da ALL para que a Prefeitura realize uma travessia não destrutiva dos trilhos. “Nós já conversamos com a empresa e inclusive com a diretoria. A preocupação é que eles não autorizam e aquela região sofre um risco de rompimento durante as chuvas e alagamento de casas”, afirma Ferraz.

Semy afirma ainda que a Prefeitura irá acionar a empresa na Justiça para que a liberação seja feita e a obra concluída. “Assim que a ALL liberar, concluiremos essa obra em até 60 dias”.

Obras para drenagem e recuperação do córrego têm prazo de conclusão para novembro (Foto: Marcos Ermínio)
Obras para drenagem e recuperação do córrego têm prazo de conclusão para novembro (Foto: Marcos Ermínio)

Moradores da região afirmam que as obras estão paradas há mais de cinco meses e cansados com a espera, muitos começaram a usar o trecho ainda sem asfalto e inacabado como estrada. Para evitar a passagem, caminhões da Prefeitura colocaram amontoados de terra ao longo do trecho para que carros não possam passar.

Iracema Barbaresco tem 47 anos e trabalha como babá. Moradora do bairro Rita Vieira, ela conta que a obra poderia estar mais avançada. “É uma situação muito ruim porque a gente fica sem como ter acesso para outras ruas. Os motoristas começaram a passar por essa rua por falta de paciência”, explica.

Além da autorização da ALL, outro impedimento para o encerramento das obras é a chegada de tubos de ferro que farão parte de uma adutora de água bruta.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da ALL em Mato Grosso do Sul, mas o posicionamento da empresa não foi divulgado até o fechamento da matéria.

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