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Cidades

Familiares de vítimas pedem Justiça em depoimento de Adalberto Siufi

Edivaldo Bitencourt e Bruno Chaves | 29/08/2013 14:36
Familiares e sindicalistas protestam durante depoimento de Adalberto Siufi (Foto: Bruno Chaves)
Familiares e sindicalistas protestam durante depoimento de Adalberto Siufi (Foto: Bruno Chaves)

Aproximadamente 150 familiares e sindicalistas lotam o Plenário Júlio Maia, na Assembleia Legislativa, com faixas de protesto e para pedir Justiça no depoimento do médico Adalberto Siufi, acusado de fraudes e outras irregularidades nos recursos destinados ao tratamento de câncer em Campo Grande. Ele está prestando depoimento na CPI da Saúde da Assembleia, que começou, há pouco, com 20 minutos de atraso.

Sindicalistas estenderam faixas em que protestam contra a má utilização dos recursos públicos. “Chega de corrupção no SUS (Sistema Único de Saúde)” e “Chega de privatização no SUS”.

“Quero Justiça”, afirmou o cirurgião dentista Rafael Ayub, 61 anos. Ele contou que a esposa morreu em decorrência de erro médico no Hospital do Câncer, que era comandado por Siufi na época. Ela foi internada para tratamento em outubro do ano passado e morreu.

Siufi foi afastado do hospital após a Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, que descobriu fraude na utilização de recursos do SUS, pagamento de super salários para familiares, utilização de equipamentos da rede pública em clínica particular e de direcionamento na contratação de empresas de dirigentes da instituição.

O presidente da CPI, Amarildo Cruz (PT), afirmou que o depoimento de Adalberto é importante para concluir a investigação sobre a máfia do câncer no Estado. Além do médico oncologista, a comissão vai ouvir o diretor-geral do Hospital Universitário, Cláudio Wanderley Saab.

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