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Cidades

Gratificação 'ilegal e imoral' de até R$ 11 mil para servidores é cortada

Novos critérios de pagamento serão adotados junto a Procuradoria Geral do Município

Yarima Mecchi e Leonardo Rocha | 11/02/2017 10:27
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse na manhã deste sábado (11) que vai rever as gratificações de cerca de 90% dos servidores municipais, entre concursados e comissionados, que recebiam gratificações com variação de R$ 350 a R$ 11 mil por mês.

De acordo com Trad, o pagamento já foi suspenso. Novos critérios serão adotados a partir de análise da PGM (Procuradoria Geral do Município).

"Gratificação deveria ser temporária e em curto prazo. Muitos servidores estavam ganhando há mais de um ano", disse Trad.

Conforme o administrador de Campo Grande, 'o plus' era uma forma sem critérios de aumentar os salários. "O ato é considerado imoral e ilegal. A lei estava sendo ofendida tanto a questão legal quanto moral", afirmou Trad.

Marquinhos reconheceu que o ato não agradou os servidores municipais, mas ressalta que vai buscar uma forma legal de continuar pagando, sem ofender a legislação. "Vamos estudar como pode dar esse incentivo. Vamos fazer um estudo para fazer", finalizou.

O prefeito não falou de quanto era o gasto do Executivo com o benefício. Considerando os números divulgados e a quantidade de servidores municipais, é possível presumir que, se o valor mínimo fosse pago aos cerca de 20 mil funcionários, não custaria menos de R$ 7 milhões aos cofres da Prefeitura.

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