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Interior

Bandidos disparam 4 tiros contra família e menino de 9 anos é ferido

Liana Feitosa | 04/12/2015 07:29
Um dos quatro disparos acertou o celular que estava na mão da criança. (Foto: Arquivo pessoal/ Família)
Um dos quatro disparos acertou o celular que estava na mão da criança. (Foto: Arquivo pessoal/ Família)

Um menino de 9 anos foi atingido por dois tiros durante ação de bandidos no bairro Dom Bosco, em Corumbá, cidade a 419 quilômetros de Campo Grande, na noite de terça-feira (1). Ontem (3), ele teve alta do hospital.

De acordo com entrevista dada pela mãe ao Diário Corumbaense, Rosimeire dos Santos Silva, de 39 anos, ela, o filho, o esposo e uma tia estavam sentados em frente à casa dela quando dois homens, em uma bicicleta, se aproximaram do local.

"Eles ficavam olhando para trás e, de repente, correram para dentro da minha casa. Em seguida, vimos apenas um carro e, dele, partiram vários disparos em nossa direção”, contou.

O menino foi atingido por três disparos: uma na coxa esquerda, outro na coxa direita e, ainda, outro na panturrilha. Um quarto disparo acertou o celular que estava na mão da criança.

A dupla, que fugiu dos tiros, correu para dentro da casa da família e deixou para trás uma bicicleta de cor azul ao pular o muro do quintal durante a fuga. A mãe só percebeu que o filho estava ferido quando entrou em casa.

"Foi um momento de correria, meu esposo gritou, 'é tiro', e corremos. Quando entrei em casa, vi rastros de sangue e percebi que meu filho havia sido baleado, mas eu não sabia onde, nem a gravidade", conta.

"Foi um momento de correria, meu esposo gritou, 'é tiro', e corremos", conta Rosimeire, mãe da vítima.(Foto: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)
"Foi um momento de correria, meu esposo gritou, 'é tiro', e corremos", conta Rosimeire, mãe da vítima.(Foto: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)

"Entramos em pânico, estávamos com medo de abrir o portão e os bandidos estarem armados lá fora", completa.
Os médicos disseram à família que as balas atravessaram a perna da criança e não comprometeram órgãos, nervos ou músculos. Mas o menino está assustado, disse à mãe que não quer ver ninguém na porta de casa e que, quando fecha os olhos, vê tudo o que aconteceu.

"A irmã dele, de 4 anos, olha para o chão e fica falando em sangue e não quer ficar na casa. Estamos bem fisicamente, mas o nervosismo, a situação de impotência, acabam ficando e junto o medo de voltar a sentar na porta de casa, como sempre fizemos”, analisa Rosimeire.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Corumbá, que já tem suspeitos da autoria dos disparo.

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