Corpo foi arrastado e vítima agredida na cabeça antes de ser carbonizada
Casa do homem conhecido como "Doidinho" também ficou queimada após o crime
RESUMO
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O corpo de um homem conhecido como “Doidinho” foi encontrado carbonizado na manhã desta quarta-feira (31) na Vila Cachoeirinha, em Dourados. O local onde o corpo foi achado apresentava sinais de que a vítima foi arrastada e incendiada, com objetos como plástico e pneus usados para acelerar o fogo. A perícia identificou sangue no crânio da vítima, sugerindo violência antes da carbonização. Testemunhas relataram a presença de outros usuários de drogas na área. Uma delas afirmou que “Doidinho” permitiu que outro indivíduo morasse com ele no barraco, que também foi incendiado. A polícia investiga a dinâmica do crime e busca identificar o suspeito, além de confirmar se a morte ocorreu antes do incêndio. A vítima tinha um filho que é policial militar.
O corpo de um homem conhecido pelo apelido de “Doidinho”, encontrado carbonizado na manhã desta quarta-feira (31) na Rua Eulalia Pires, na Vila Cachoeirinha, em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande, foi arrastado até o local onde foi incendiado. Próximo ao ponto onde o corpo foi localizado, o barraco em que a vítima morava também foi queimado.
De acordo com o boletim de ocorrência, há indícios de que o corpo tenha sido deslocado por alguns metros antes de ser incendiado, o que reforça a suspeita de que o crime não ocorreu exatamente no local onde a vítima foi encontrada.
Sobre o corpo havia diversos objetos, como plástico, pneus e cadeiras, igualmente carbonizados, que teriam sido colocados para acelerar a propagação do fogo.
Após a retirada do corpo pela equipe funerária, a perícia identificou sangue no local onde estava o crânio da vítima. O material foi recolhido em swabs para análise. O sangue antes do fogo costuma indicar violência anterior à carbonização, hipótese que agora será confirmada após exame necroscópico.
Testemunhas relataram que perceberam outros usuários de drogas saindo da área de mata. Ao entrarem no local, encontraram o corpo já queimado.

Em diligências posteriores, a Polícia Civil ouviu uma testemunha que afirmou ter mantido contato com “Doidinho” no dia anterior, sem saber precisar o horário. Segundo esse relato, a vítima teria permitido que outro usuário de drogas passasse a morar com ele no barraco. Ainda conforme a testemunha, esse indivíduo teria ateado fogo na residência. A qualificação do suspeito não foi informada.
A mesma testemunha disse que “Doidinho” possuía um filho que atua como Policial Militar. A investigação segue para esclarecer a dinâmica do crime, identificar o possível autor e confirmar se a morte ocorreu antes do corpo ser incendiado.
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