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Interior

Enfermeiros fazem greve por falta até de agulha em postos de saúde

Profissionais também cobram pagamento de incentivo repassado pelo Ministério da Saúde

Helio de Freitas, de Dourados | 23/11/2020 11:08
Profissionais de enfermagem durante protesto na sede da prefeitura (Foto: Divulgação)
Profissionais de enfermagem durante protesto na sede da prefeitura (Foto: Divulgação)

Profissionais de enfermagem fazem greve de um dia nesta segunda-feira (23) para protestar contra falta de equipamentos de proteção, materiais e insumos nas unidades de saúde de Dourados, a 233 km de Campo Grande. Falta até agulha nos postos da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, segundo os servidores.

Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham para o município cobram também o pagamento do incentivo do PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica).

Os profissionais se reuniram na sede da prefeitura, na Rua Coronel Ponciano, onde foram recebidos por assessores da prefeita Délia Razuk (sem partido), mas não havia nenhum representante da Secretaria de Saúde.

Sandro Menezes Ávalos, diretor financeiro do sindicato que representa os profissionais de enfermagem, disse que a promessa dos emissários da prefeita é pagamento do incentivo no quinto dia útil de dezembro, junto com o salário de novembro.

“Esse pagamento deveria ter ocorrido em agosto, mas houve sucessivas trocas de secretários de Saúde. Agora falaram que vão pagar em dezembro, mas os servidores temem que acabe a administração e não saia esse pagamento, que é direito nosso”, afirmou Sandro.

Sobre os materiais de trabalho, conforme o sindicalista, os assessores da prefeita afirmaram que só a Secretaria de Saúde poderia resolver.

Falta de tudo nos postos, segundo os profissionais de saúde. Em plena pandemia do novo coronavírus, as unidades enfrentam falta de álcool em gel, luvas, máscara cirúrgica e lençol ginecológico.

Outros materiais em falta são bolsa coletora de urina, teste rápido de gravidez, agulha, papel toalha, sonda vesical, anestésico, seringa, gaze, fita crepe e tesoura.

A prefeitura ainda não se manifestou sobre a greve. O sindicato informou que 30% dos 250 profissionais do município estão trabalhando normalmente hoje para não paralisar totalmente o atendimento nas unidades de saúde.

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