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Interior

Ex-diretor envolvido em corrupção vai passar mais uma noite na prisão

Defesas de mais outros dois investigados, presos na operação também entraram com pedido de habeas corpus

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 13/03/2019 20:56
Policiais durante as diligências da operação no ano passado. (Foto: Adilson Domingos)
Policiais durante as diligências da operação no ano passado. (Foto: Adilson Domingos)

Preso há quase cinco meses na Operação Pregão, em Dourados, o ex-diretor de licitação Anilton Garcia de Souza vai passar mais uma noite na prisão. Ele teve a liberdade concedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), nesta terça-feira (dia 12), no entanto, houve atraso na expedição da ordem do STJ e o habeas corpus não foi cumprido nesta quarta-feira (13) e adiado para amanhã (14), conforme ou seu advogado, Douglas de Oliveira.

As defesas da ex-secretária de Educação e atual vereadora Denize Portolann (PR) e do empresário Messias José da Silva, outros envolvidos no esquema investigado na operação, também pediram a extensão do habeas corpus para os clientes.

Denize está presa em Rio Brilhante, desde 31 de outubro do ano passado. Já Messias segue preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) onde também está Anilton Garcia. João Fava Neto, ex-secretário de Fazenda também preso durante as investigações, também permanece no Centro de Triagem, em Campo Grande.

Pregão - A operação que prendeu os suspeitos ocorreu em 31 de outubro passado. O objetivo foi desvendar esquema envolvendo fraude em licitações e dispensa ilegal de processo licitatório em troca de propina para beneficiar empresas terceirizadas na Secretaria Municipal de Fazenda da segunda maior cidade de MS. 

Na denúncia contra a organização criminosa, O MP cita que uma das fraudes, a dispensa de licitação 069/2018, rendeu R$ 60 mil a João Fava Neto e Anilton Garcia de Souza. O valor foi pago por Messias em três parcelas de R$ 20 mil cada. Além disso, segundo a denúncia, os gestores recebiam “mesada” de R$ 30 mil.

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