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Interior

Família de jovem morta em Goiás acredita que crime foi planejado

Viviane Oliveira e Jorge Almoas | 07/04/2011 18:10

Kelly disse que por várias vezes a irmã foi ameaçada de morte

Os pais e os irmãos não aceitavam o relacionamento das duas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Os pais e os irmãos não aceitavam o relacionamento das duas. (Foto: Arquivo Pessoal)

A família de Adriele Camacho de Almeida, de 16 anos, encontrada morta no último dia 13 de março em Itarumã, a cerca de 60 quilômetros de Cassilândia acredita que o crime foi planejado.

De acordo com a irmã, Kelly Cristina Camacho da Silva, 18 anos, uma semana antes da vítima desaparecer o irmão de 16 anos da namorada ligava constantemente para Adriele. “Ele disse para ela ir buscar sua irmã porque a garota de 15 anos estava sofrendo muito, e que a ajudaria a fugir da fazenda.”

Kelly disse que por várias vezes a irmã foi ameaçada pelo fazendeiro Claudio Roberto de Assis, pai da namorada de Adriele. “Ele falava que ia levar a adolescente para Itarumã e se minha irmã fosse atrás ele acabaria com a vida dela”.

A polícia goiana já está de posse do registro das ligações feitas pelos acusados. O acesso foi feito após a quebra do sigilo telefônico com autorização judicial. O delegado que investiga o caso, Samer Agi, disse ao Campo Grande News que a análise das ligações pode esclarecer a participação de cada um dos envolvidos no crime.

Ainda de acordo com a irmã, o relacionamento das duas foi marcado por muitas brigas, a mãe da namorada de Adriele a chamava de “sapataozinho” além dos pais e os irmãos não aceitarem o relacionamento das duas.

O delegado, confirma que Adriele foi chamada pelo irmão da namorada para que fosse até Itarumã encontrar a menina.

Chegando à cidade, a jovem de Cassilândia foi levada até a fazenda pelo então cunhado, onde foi morta a facadas.

“Na segunda-feira, a namorada de Adriele viu quando o pai e o irmão saíram em direção à fazenda, e estranhou tal atitude. Suspeitamos que eles tenham ido ocultar o cadáver”, explicou Samer.

O corpo de Adriele foi encontrado enterrado com a cabeça para baixo em uma parte da fazenda do acusado. Claudio Roberto está preso em Itarumã. Os dois filhos, um de 16 e o outro de 13 estão em uma instituição para menores.

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