Homem que usava Toddynho para estuprar enteada foi preso após rapto
Ao ser localizado, o suspeito disse que não sabia de nada, mas depois acabou confessando
Profissional da área de saúde de 59 anos que usava Toddynho para dopar e estuprar enteada de 9 anos, foi preso nesta semana por raptar a filha de 4 anos. O caso aconteceu em Ivinhema, distante 282 quilômetros de Campo Grande. As duas crianças estão sob a guarda da avó materna.
Conforme o site Ivinotícias, com a ajuda da ex-mulher, que também perdeu a guarda das filhas, o suspeito raptou a menina mais nova e a levou para Deodápolis.
O plano era levar a criança para outro Estado. Ao ser localizado, o suspeito disse que não sabia de nada, mas depois acabou confessando.
Com a prisão do homem e sem ter como colocar o plano do rapto em ação, a mulher acabou devolvendo a filha para a mãe dela e fugindo na sequência. O suspeito, que já responde judicialmente pelo crime de estupro de vulnerável, responderá também por resistência e subtração de criança ou adolescente. A prisão em flagrante do investigado foi convertida em preventiva pela 1ª Vara Cível e Criminal de Ivinhema.
Caso - O homem foi preso em janeiro deste ano por estuprar a enteada de 9 anos, mas em março foi solto e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. O crime foi descoberto depois que a menina foi levada pela avó para uma consulta médica. Ela relatou que era dopada e abusada pelo ex-padrasto há cerca de um ano.
A mãe da menina é separada do suspeito, mas tem uma filha com ele. Como a relação dele com a enteada era muito próxima, todas as vezes que a criança ia para a casa do pai, a vítima a acompanhava.
No início do ano, as duas irmãs passaram vários dias com o homem. Assim que voltou para a casa da avó, a menina começou a reclamar de dores e foi levada ao posto de saúde. Para a mulher, a neta estava com infecção urinária, mas durante a consulta o médico constatou lesões nas partes íntimas da menina e acabou descobrindo sobre os abusos.
A menina então contou que era estuprada pelo ex-padrasto há cerca de um ano. Lembrou que o suspeito sempre amassava um comprimido na pia, colocava dentro de um Toddynho e dava para ela tomar. A bebida a deixava sonolenta e o homem aproveitava para cometer os abusos, que duravam várias horas.