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Interior

Irmão de candidato a vereador é preso por compra de votos

Homem estava com lista de nomes e dinheiro, além de material da campanha do candidato a vereador

Ana Oshiro e Helio de Freitas | 15/11/2020 15:40
Irmão de candidato a vereador é preso por compra de votos
Irmão de candidato a vereador é preso por compra de votos
Homem foi preso após denúncias à Guarda Civil de Dourados (Foto: Sidnei Bronka)

Irmão de candidato a vereador é preso em flagrante por compra de votos, em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A prisão foi feita depois que a Guarda Municipal da cidade foi checar uma denúncia.

Dentro do carro dele havia R$ 1.300,00 em espécie, junto com uma lista de nomes de pessoas que ele deveria pagar, além de material de campanha do candidato a vereador, Eraldo (DEM), que faz parte da coligação "Reconstruir é o nosso desafio". O dinheiro e a lista foram apreendidos.

Irmão de candidato a vereador é preso por compra de votos
Além de dinheiro e lista de nomes, carro estava com material de campanha (Foto: Sidnei Bronka)

O homem estava na região da Escola Estadual Min. João Paulo Dos Reis Veloso , no Jardim Tropical , em Dourados, e foi encaminhado para a delegacia da PF (Polícia Federal). No local, estão acompanhando o caso, um advogado da coligação do candidato a vereador e outro do grupo adversário.

De acordo com a assessoria jurídica da coligação do vereador, a pessoa presa é coordenador dos fiscais da coligação e que a lista de nomes é desses fiscais, assim como o dinheiro. Segundo o advogado da assessoria jurídica, a lei eleitoral permite remuneração dos fiscais.

Já o advogado da coligação adversária, "Respeito por Dourados", alega que a legislação não autoriza pagamento em espécie. "Para pagamento em dinheiro, tem a opção de fundo de caixa, o saque dos valores destinado a esse fundo deve ser realizado mediante emissão de cheque, lembrando que o limite de pagamentos desses gastos não pode ultrapassar R$ 400,00", diz o advogado da coligação "Respeito por Dourados".

Os advogados das duas coligações estão na PF acompanhando a situação.

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