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Interior

Mais dois são ouvidos após prisão de advogado suspeito de matar namorada

Alexandre França Pessoa está em prisão temporária e polícia aguarda relatório de aparelhos apreendidos

Alana Portela | 15/05/2021 12:12
Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos tinha 36 anos. (Foto: Arquivo pessoal)
Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos tinha 36 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Após a prisão do advogado Alexandra França Pessoa, 44 anos, há uma semana, mais testemunhas foram ouvidas pela polícia que tenta desvendar o assassinato de Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos, 36 anos.

“Estamos em diligencias ininterruptas. Realizei a outiva nessa semana de mais duas testemunhas”, contou o delegado responsável pelas investigações, Filipe Davanso Mendonça, sem passar mais detalhes sobre o caso.

O corpo de Fernanda Daniele foi encontrado degoado, jogado em um milharal à beira da MS-276, entre Batayporã e Nova Andradina no dia 29 de abril deste ano.

Na época a polícia apreendeu o aparelho celular da vítima para ajudar nas investigações. Um notebook também foi apreendido, onde os policiais encontraram prints que estão ajudando a traçar a linha de investigação do crime.

Fernanda Daniela beijando Alexandre França Pessoa, com quem mantinha relacionando desde 2019. (Foto: Arquivo pessoal)
Fernanda Daniela beijando Alexandre França Pessoa, com quem mantinha relacionando desde 2019. (Foto: Arquivo pessoal)

"Este notebook tem bastante conteúdo informativo para a produção da investigação criminal. Há uma conversação que nos direcionou qual rumo tomar na investigação", comentou delegado na época.

Através do notebook, as investigações apontaram o advogado como um dos principais suspeitos de cometer o assassinato. Ele mantinha relacionamento amoroso com a vítima desde 2019.

No dia 2 deste mês, o suspeito foi preso em Nova Andradina e chegou a passal mal com uma crise de hipertensão, mas recebeu atendimento médico e permanece preso. “Está em prisão temporária por 30 dias, por se tratar de um crime hediondo”, disse.

Agora, mais de duas semanas depois do corpo ser encontrado, a polícia ainda aguarda o relatório de conclusão sobre os aparelhos apreendidos. “Estou aguardando a conclusão pelos investigadores dos relatórios do telefone celular, notebook e outros objetos apreendidos”, explicou o delegado.

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