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Interior

Pastor diz que panfletos apreendidos no domingo eram parte de evangelização

Adriano Fernandes | 07/10/2014 18:01
Os materiais foram recolhidos sob a premissa de crime eleitoral.(Foto: Wilson Amaral/MS Cidades)
Os materiais foram recolhidos sob a premissa de crime eleitoral.(Foto: Wilson Amaral/MS Cidades)

Enquanto os eleitores da cidade de Glória de Dourados, cidade distante 265 quilômetros da Capital, votavam no ultimo domingo (5), membros da Igreja Batista da cidade distribuiam em cada local de votação, panfletos com o enunciado "Vote em Jesus Cristo para governar sua vida. Nenhum candidato se compara a Ele".

Sob a supervisão do pastor Luiz Gomes de Sousa, as equipes estavam presentes nas Escolas Estaduais Eufrosina Pinto, Hilda Bergo Duarte e Vânia Medeiros Lopes; além da Escola Municipal Dois de Maio e da Escola Estadual do Distrito de Guassulândia e seguiram a panfletagem até por volta das 13h00 da tarde de domingo, quando a juíza eleitoral Kelly Gaspar Duarte Neves, mandou apreender o material de divulgação, alegando provável irregularidade ou crime eleitoral.

De acordo com informações do site Ms Cidades, o Pastor Luiz Gomes de Souza disse em contato que a distribuição se “tratava de um trabalho de evangelismo realizado pela Igreja, aproveitando exatamente a data das eleições para propor uma reflexão ao eleitor”. Em nenhuma momento a distribuição provocou aglomerações ou fazia apologia à propaganda partidária.

Em contato com a Promotoria da cidade de Glória de Dourados, as informações são de que os fiscais, ao irem ao local, não identificaram nenhum tipo de irregularidade pois notaram que a ação tinha apenas cunho religioso e não partidário. No entanto, a remoção dos panfletos de divulgação foram incitadas pela promotora de justiça da Cidade de Deodápolis, Juliana Martins Zaupa e pela também juíza eleitoral de Deodápolis, Kelly Gaspar Duarte Neves.

No dia das eleições, qualquer pessoa que fosse flagrada distribuindo panfletos ou fazendo algum tipo de propaganda partidária responderia por crime eleitoral, o que nitidamente não foi feito pelos fiéis cuja divulgação era apenas de cunho religioso.

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