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Cidades

Justiça prorroga prisão de envolvidos em jogatina

Redação | 24/05/2009 10:09

A pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o juiz Alexandre Antunes, da Auditoria Militar, assinou no fim da tarde de sexta-feira a prorrogação da prisão temporária dos 17 presos na Operação Las Vegas.

Presos desde quarta-feira, os envolvidos com esquema de jogatina terão a prisão prorrogada por mais cinco dias a contar a partir de hoje. Com exceção do major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, que foi detido um dia antes da operação em Corumbá.

Carvalho é apontado como homem que chefiava a quadrilha, dono de dois cassinos na Capital e outro na Bolívia, inaugurado no mês passado. O patrimônio dele é estimado em R$ 10 milhões. Carvalho está preso no Presídio Federal de Campo Grande.

O major estava em "livramento condicional", segundo informa o juiz, por ter cumprido pena na década de 90 por tráfico de drogas.

Na época, foi levado para o Presídio Militar Estadual e cometeu diversas irregularidades no local, tais como, saídas "especiais" para atividades fora do presídio e ter guardados na cela celulares, aparelho de fax, além de 180 mil dólares e 27 mil reais, tudo em espécie.

Carvalho pode ter o benefício suspenso e voltar a cumprir pena em regime fechado, o que, segundo Alexandre Antunes, depende apenas da apreciação pelo juiz responsável pelo livramento dele no caso da condenação de 15 anos por tráfico.

Na semana passada, o procurador-chefe do Ministério Público Estadual, Miguel Vieira, havia dito que Carvalho era considerado foragido desde fevereiro. Segundo ele, há 3 meses houve julgamento do recurso impretrado pela MPE depois que Carvalho conseguiu a liberdade provisória.

Segundo Miguel, a Justiça já havia determinado a volta dele ao presídio, para que pagasse o restante da pena. Alexandre Antunes não confirmou essa situação.

Quadrilha - Outros três policiais militares também foram presos acusados de envolvimento com jogos de azar, liderados por Carvalho. O capitão da PM Paulo Roberto Teixeira Xavier, o cabo Marco Massaranduba e o também o policial militar Odilon Ferreira da Silva, estão presos no Presídio Militar Estadual.

Xavier trabalhava para evitar apreensões dos caça-níqueis da quadrilha na Capital e também é dono da transportadora que trazia os equipamentos e abastecia a jogatina.

Os demais presos estão recolhidos na Defurv (Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Veículos): Samuel Ozório Júnior (gerente geral da organização), Marcos Aurélio de Freitas (responsável pela distribuição das máquinas nos pontos), Robson Ribeiro Motta (responsável pela distribuição de máquinas nos pontos), Marcel Rodrigo de Carvalho Simões (responsável pela montagem, inserção da programação dos jogos e pelo conserto das máquinas caça níqueis da organização), Maicon dos Anjos Mussi (auxiliar do Marcel), Diones Magalhães Silva (emprestou o nome para abertura de uma empresa utilizada pela organização, além de fazer serviço de rua, como contato com bancos e de ordem administrativa para a organização), Marcelo Pereira de Souza (contador da organização), Luiz Bernando da Silva Filho (responsável pela distribuição de máquinas em Campo Grande) e Andrey Galileu Cunha (teria sociedade com o chefe da quadrilha no Cassino Caju).

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