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Cidades

Operação Carne Fraca encontrou problemas em 35 produtos; veja a lista

Hambúrgueres e linguiça continham bactérias; além disso, fabricantes enganavam consumidor

Anahi Zurutuza | 20/04/2017 18:15
Dois tipos de linguiças alvos da operação apresentaram problemas (Foto: Alcides Neto)
Dois tipos de linguiças alvos da operação apresentaram problemas (Foto: Alcides Neto)

Durante fiscalizações da Operação Carne Fraca, a Polícia Federal encontrou irregularidades em 35 produtos de cinco empresas. Dentre os itens com irregularidades estão salsichas, linguiças, hambúrgueres e frangos congelados produzidos em frigoríficos localizados em Goiás, Paraná e Santa Catarina.

A lista foi divulgada nesta quinta-feira (20) pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) que recebeu o documento da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ligada ao Ministério da Justiça.

Além das marcas, o documento especifica lote, data de validade e os problemas encontrados em cada um deles.

Problemas – Ainda conforme o Idec, dentre os problemas identificados há irregularidades que “não representam risco para a saúde”, embora signifiquem que os fabricantes estão enganando o consumidor com o uso de ácido sórbico/sorbato, amido e carboidratos acima do permitido.

“Eles prejudicam o consumidor na medida em que pioram a qualidade do produto, já que há menos carne do que se imagina. O mesmo ocorre no caso de adição de água”, informou o Idec em nota.

Também foram encontrados hambúrgueres das marcas Novilho Nobre e Transmeat que continham salmonella, bactéria que pode causar infecções alimentares.

A linguiça calabresa defumada da marca Frigosantos estava contaminada com a bactéria staphylococcus coagulase (veja na tabela).

Alerta – Em nota, o Idec informou que espera que os produtos considerados fraudados já estejam fora do mercado. Mas, alerta os consumidores a permanecer atentos.

A recomendação é que o cliente acione imediatamente a gerência do estabelecimento se um dos produtos irregulares for encontrado.

“Com essas informações, o consumidor será capaz de verificar se comprou um produto fraudado ou não. Por meio do SIF [Serviço de Inspeção Federal] e do lote, ele conseguirá identificar na prateleira se aquele produto está na lista e comunicar à gerência do estabelecimento para que o retire imediatamente do ponto de venda”, afirmou Ana Paula Bortoletto, nutricionista do instituto, por meio da assessoria de imprensa.

Se o consumidor tiver em casa algum destes itens citados na lista, a orientação é entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) do fabricante para exigir a imediata substituição ou a restituição da quantia paga, monetariamente atualizada.

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