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Cidades

Para mãe, garota de 14 anos foi esfaqueada por inveja

Redação | 25/08/2009 14:50

Para a mãe da garota de 14 anos, esfaqueada ontem (24) por duas mulheres quando voltava da escola, a inveja pode ter motivado a agressão, ocorrida no Jardim Morenão, em Campo Grande.

Sem motivo aparente, a dupla abordou a menina na rua de sua casa, e a agrediu com uma faca. "A intenção dela era esfaquear a minha barriga, mas eu coloquei a mão na frente", conta. As agressoras atacaram também o rosto da menina, além da orelha e da mão esquerda.

A mãe, de 40 anos, que está desempregada, diz que não há motivo aparente para o crime, pois a rotina da filha está restrita a ir de casa para a escola e para a igreja, além do costume de ficar na casa de uma amiga, que mora em frente à residência da família.

"Ela é bonita, sempre procuro manter ela bem vestidinha", afirma a mãe, que acredita que a beleza da menina pode ter despertado inveja e raiva nas vizinhas.

De acordo com a garota, a agressora, identificada como Rosângela Cardoso Paixão, de 29 anos, já a ameaçava há algum tempo. Na última terça-feira (18), ela, uma outra mulher não identificada e duas adolescentes a abordaram em frente à igreja, onde ela estava com a mãe.

Na ocasião, as quatro deram socos, pontapés e bateram várias vezes sua cabeça na parede. Depois, Rosângela ainda teria jogado álcool no corpo da jovem e a ameaçou com um isqueiro, segundo a família.

Como ela começou a gritar, as agressoras fugiram. "Se elas estivessem em um lugar mais deserto teriam colocado fogo nela", acredita a mãe.

Após a ação, a família registrou boletim de ocorrência e a menina foi submetida a exame de corpo de delito. Entretanto, antes do resultado sair, ela foi agredida novamente pela mesma mulher.

Medo - Depois de passar por duas cirurgias plásticas, feitas às pressas após a agressão, a menina recebeu alta nesta manhã e já está em casa.

Além do medo de ficar com o rosto deformado, ela não quer voltar para a escola e diz que não consegue sequer ficar sozinha dentro de casa. "Não tem segurança para mim aqui", diz.

Há 18 anos no bairro Rosalândia, a mãe da menina revela que quer tirar a filha do local 'o mais rápido possível'. "Eu tenho medo até de sair com ela na rua", completa.

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