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Cidades

PM reforça segurança no Carandá após vigia ser baleado

Redação | 29/03/2010 09:34

A Polícia Militar reforçou a segurança no bairro Carandá Bosque em Campo Grande, depois que o vigia José Modesto foi baleado ao tentar conter assalto a uma locadora.

Dois policiais fazendo rondas de moto foram vistos pela equipe do Campo Grande News na principal via da região, a rua Vitório Zeolla. Também estão reforçando a segurança no bairro três policiais a cavalo.

Outra rua bastante movimentada do Carandá, a Hiroshima, está sendo vigiada por um PM de moto. A tentativa de assalto ocorreu ontem à noite na Vitório Zeolla esquina com a rua Preciosa, e deixou o vigia José Modesto ferido. Ele foi baleado no ombro e no abdome. A bala do ombro já foi retirada durante procedimento realizado na Santa Casa de Campo Grande.

O outro projétil ainda permanece no abdômen. Mesmo assustados com a onda de violência, os comerciantes da região admitem que o maior alvo dos bandidos são as residências. Quem mora e trabalha no Carandá diz que as casas costumam ser invadidas à luz do dia. O atendente Gustavo Godoy, da drogaria Farmalab, contou que trabalha há 25 anos na região do Carandá e que já presenciou várias invasões de residência ao fazer entregas pelo bairro.

Há cerca de quatro meses, ele flagrou a dupla "Tripa e Bugre" tentando pular o muro de uma residência. Até pouco tempo, eles eram menores, mas agora já completaram 18 anos sem serem presos. Os dois já têm passagem pela Polícia. Um deles, inclusive, por homicídio.

Recentemente, um homem desceu de um ônibus coletivo, assaltou um vigilante e montou na garupa de sua moto. O obrigou a pilotar até a vila Margarida, onde acabou perdendo o veículo para o bandido. "Ele passou sem capacete em frente a um posto policial, mas não foi abordado", detalhou.

A comerciante Alaíde Gomes, da panificadora Carandá, disse que nunca foi assaltada nos cinco anos em que atua no local. Porém, ela investe muito em segurança: além de pagar vigia, possui câmera no estabelecimento. "Os comércios são assaltados, mas em menor escala. Quem sofre mesmo são as residências, toda semana tem algum cliente aqui comentando sobre isso", relatou.

O dia todo - Outro vigia, que só se identifica como "Fernando", conta que os moradores decidiram investir em segurança 24 horas. A mensalidade que custava 35 reais, agora passou para 60 reais. "

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