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Cidades

PRF confirma 7 pontos bloqueados pelo MST em três rodovias do Estado

Aliny Mary Dias | 28/06/2013 09:12
O bloqueio na rodovia é realizado desde a manhã desta sexta-feira. (Foto: Cleber Gellio)
O bloqueio na rodovia é realizado desde a manhã desta sexta-feira. (Foto: Cleber Gellio)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) confirma sete pontos de bloqueio nas rodovias BR-163, BR-262 e BR-060 em Mato Grosso do Sul. Integrantes do MST (Movimento Sem Terra) e de outros movimentos sociais interditam as rodovias e ainda não há estimativa de congestionamento em todo o Estado.

Na BR-262 saída de Campo Grande para Três Lagoas, cerca de 100 manifestantes fecharam a rodovia. As equipes da PRF que estão no local afirmam que o congestionamento no trecho chega a 1,5 quilômetro e o tráfego está sendo liberado a cada 30 minutos.

Ainda na BR-262, há outro ponto de bloqueio em Três Lagoas, segundo a PRF, os carros estão sendo liberados a cada 1 hora.

A rodovia com maior número de bloqueios é a BR-163 com três pontos interditados em Itaquiraí, Nova Alvorada do Sul e São Gabriel do Oeste. A BR-060 também registra interdições em Nioaque e Sidrolândia.

O presidente da Associação de Moradores do Assentamento Estrela, em Campo Grande, Raul Nunes Malheiros, de 38 anos, afirma que os protestos têm objetivo de chamar atenção das autoridades.

“Estamos abandonados por todos e o Governo não dá assistência. De vez em quando vem alguém conversar, mas fica só nisso. Não temos assistência social ou médicos”, afirma o presidente da associação.

A expectativa dos integrantes do movimento é que 300 pessoas participam da manifestação durante todo o dia.
Apesar de concordar com os protestos, o motorista e gerente de produção, Leandro Rocha, de 32 anos, ficou preso no congestionamento e não tem previsão para chegar no destino final em Ribas do Rio Pardo.

“Vou chegar atrasado no serviço, eu concordo com eles, mas não desse jeito. Não pode atrapalhar o trânsito. É um absurdo isso.

As interdições reivindicam um pacote de itens entre eles reforma política, reforma agrária, contra impunidade de crimes cometidos contra negros e índios, melhor qualidade de transporte nas cidades e no campo, rápida solução dos problemas dos acampados e assentados, liberdade democrática e dos direitos dos trabalhadores do campo e das cidades.

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