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Cidades

Proposta do novo ensino médio tira disciplinas e incentiva tempo integral

Christiane Reis | 22/09/2016 17:18
Segundo a proposta, os alunos terão mais autonomia. (Foto: Divulgação)
Segundo a proposta, os alunos terão mais autonomia. (Foto: Divulgação)

Flexibilização do currículo, exclusão das disciplinas de artes e educação física, além do incentivo à expansão do ensino em tempo integral. Estas são algumas das mudanças propostas pelo novo modelo do Ensino Médio, apresentado nesta quinta-feira (22), em Brasília, pelo governo Michel Temer (PMDB), conforme divulgou a Folha de São Paulo.

A proposta será levada ao Congresso por meio de MP (Medida Provisória). Segundo o jornal, o texto da MP assinado pelo presidente provoca a maior alteração já feita na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) de 1996.

Parte das mudanças deve ser aplicada a partir de 2017, enquanto outras devem ser implementadas gradualmente nas redes de ensino dos Estados. Atualmente os alunos do ensino médio devem cursar 13 disciplinas durante os três anos, com a mudança proposta, somente parte da grade – cerca de 1 dos 3 anos da etapa – será comum a todos.

Para o restante haverá opção de aprofundamento para as áreas de linguagens, matemática, ciências humanas, da natureza e ensino técnico.

Língua portuguesa e matemática serão obrigatórios em todos os anos da etapa. Ainda segundo a Folha de São Paulo, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), falou sobre o baixo desempenho em avaliações como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). “O desempenho em português e matemática é menor hoje que em 1997”. Ele disse ainda que o novo ensino médio tem como pressuposto principal a autonomia do jovem.

O investimento, segundo o ministro, será entre R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão em dois anos no projeto de fomento ao ensino integral no ensino médio. E a meta é atender 500 mil jovens nesses escolas de tempo integral até 2018.

A carga horária mínima para essas escolas de 800 horas anuais para a etapa deve ser ampliada progressivamente para o mínimo de 1.400 horas anuais, o que representa 7 horas de aula por dia, caracterizando a educação em tempo integral. A ampliação deve seguir as metas já dispostas no PNE (Plano Nacional de Educação).

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