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Cidades

Supostos pistoleiros negam plano para matar pecuarista

Redação | 29/05/2010 09:02

Os quatro homens presos por suspeita de envolvimento em um plano de morte para assassinar o pecuarista mato-grossense Fábio Cézar de Barros Leão, de 40 anos, que estão presos em Campo Grande, negaram em seus depoimentos que tivessem sido contratados pelo pai e pelo irmão de Fábio para cometer o crime.

O pai do pecuarista, o ex-superintendente da Fiemt (Federação das Industrias de Mato Grosso), Francisco Serafim Barros, e o filho mais novo dele, Fabiano Barros, de 33 anos, também estão presos em Campo Grande, acusados de planejar a morte por causa de um prêmio de R$ 29 milhões da Mega-Sena ganho em 2006.

Os dois homens que seriam os pistoleiros contratados para cometer o crime e outros dois que teriam intermediado a negociação foram ouvidos ontem à noite. Segundo o delegado do Garras Ivan Barreira, um deles admitiu apenas que teriam sido contratados para verificar se Fábio estava mesmo em Mato Grosso do Sul e que para isso teria recebido R$ 2 mil.

A investigação policial, porém, aponta que os homens chegaram a fazer campana na vizinhança da casa da noiva de Fábio, que mora em Campo Grande, e que o crime só não foi cometido porque o pecuarista não estava no local, como previsto.

"Eles tinham a foto do casal, a placa do carro", lembrou o delegado, ao comentar a negativa dos envolvidos no suposto plano.

O depoimento dos dois homens que teriam contratado o crime deve durar o dia todo. Depois disso, vai ser definido se será necessário ouvir a noiva de Fábio, e devem ser adotados novos procedimentos investigatórios.

O delegado acredita que há elementos para concluir em breve o inquérito. Segundo ele, os envolvidos podem ser indiciados por formação de quadrilha.

O caso - O plano de assassinato em investigação foi descoberto após a prisão, há cerca de um mês, de Ademar Oliveira da Silva, 46, e Maxuel Silva dos Santos, 18, por porte ilegal de arma, em Bandeirantes. Apesar da suspeita de envolvimento em crime de pistolagem, a dupla foi solta por falta de provas, mas continuou sendo investigada.

Ontem base em investigações do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado), de Cuiabá (MT) e do Garras, os dois foram novamente presos e acabaram delatando outros dois homens que também teriam participação no crime encomendado. Os outros dois bandidos foram detidos em Rio Verde (GO) e trazidos para o Garras ontem.

Embora no depoimento os quatro tenham negado o plano, a investigação indica que eles iriam assassinar Fábio Leão de Barros e que teriam sido contratado pelo pai e pelo irmão para executar o pecuarista em razão da disputa pelo dinheiro e pelos bens advindos de um prêmio da Mega_Sena que Fábio ganhou em 2006.

Prêmio - Em 2006, Fábio ganhou um prêmio de R$ 29 milhões na loteria.

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