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Em Pauta

A Inglaterra espera aprovar a vacina de Oxford em semanas

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/12/2020 13:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Uma onda de pessimismo e de descrédito jogou para baixo a fama da vacina de Oxford. Ainda que tenha o componente científico da diferença de eficácia - 62% ou 90% - a questão é muito mais política que vacinal. Todos sabem que uma vacina com eficácia superior a 60% será aprovada pela Anvisa e pelas agências que cuidam de medicamentos na Europa e nos Estados Unidos. Esse patamar de eficácia é válido para qualquer vacina, a da gripe, por exemplo, costuma ser, em média, de 54%.


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O Dia V na Inglaterra.

"V" de vacina. "V" de vitória. Assim os jornais ingleses estão tratando o primeiro dia de vacinação. A primeira a ser inoculada foi uma senhora de 90 anos de idade. O segundo paciente em receber a vacina, ironicamente, foi William Shakespeare, um homem de 81 anos de uma pequena cidade.


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A vacina de Oxford será aprovada antes do Natal?

O ministro da saúde britânico, Matt Hancock, se mostrou emocionado pelo começo da vacinação. Todavia, explicou que "há muito trabalho por fazer". Hancock espera resolver o problema de não terem vacinado os idosos, que vivem em casas especiais e em asilos, antes do Natal. Os britânicos não conseguiram resolver o problema de acertar a logística de distribuição em milhares de casas de idoso com a necessidade da temperatura baixíssima exigida pela vacina da Pfizer. Diz que essa questão provavelmente será solucionada com a vacina de Oxford. Espera autorizar o uso dessa vacina nas próximas semanas. Se os britânicos aprovarem essa injeção rapidamente, qual o obstáculo poderá ser criado para a aprovação brasileira?


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Uso compassivo deve ser usado também para a vacina.

A Inglaterra começou a imunizar parte de sua população sob a égide do uso compassivo da vacina da Pfizer. Essa ideia norteou o uso da cloroquina no Brasil. Há algum motivo para que não seja novamente utilizada para recebermos a vacina de Oxford, ou de qualquer outra?
Desde quando a Anvisa tem melhores protocolos e conhecimento científico que sua congênere inglesa ou de países mais avançados? A “burrocracia” e a politização não podem adiar nosso dia do “V” de vacinação, “V” de vitória.

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