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Em Pauta

Nova tecnologia para prever quantos turistas chegarão

Mário Sérgio Lorenzetto | 19/09/2019 06:34
Nova tecnologia para prever quantos turistas chegarão

2019 é o marco para o surgimento de uma "bola de cristal" da alta tecnologia. Uma ajuda centrada na internet das coisas (IoT, sua sigla em inglês), no big data e nas previsões meteorológicas. Com ela começaram a prever a quantidade de turistas que chegarão em um local, o caminho que farão para chegar, onde se hospedarão, os locais que visitarão e os dias que escolherão para conhecê-los. Graças a essa antecipação, qualquer lugar de interesse turístico pode tomar as medidas necessárias para bem receber os visitantes. Escolheram duas cidades espanholas para testar a nova tecnologia.

Nova tecnologia para prever quantos turistas chegarão

A "bola de cristal" funciona em Lanzarote.

O caminho para o turismo previsível da seus primeiros passos na Ilha de Lanzarote. A ponta de lança da previsão são os sensores. Foram instalados em lugares turísticos chave que contam automaticamente o número de visitantes, aprendem seu comportamento e, com as previsões climáticas, organizam a assistência dos turistas. Não se trata apenas de organizar para aumentar o número de turistas, mas também de melhor acolhê-los. Eles colocaram sensores em todas as praias e até nas boias marinhas. Garantem que esse oráculo tecnológico melhorará inclusive a sustentabilidade da região.

Nova tecnologia para prever quantos turistas chegarão

O Caminho de Santiago recebe o oráculo tecnológico.

O pequeno "pueblo" de Molinaseca, no Caminho de Santiago, conta com tão somente 872 habitantes. Até a chegada da "bola de cristal" tecnológica havia um enorme desperdício de recursos e esforços de seus habitantes para receber os andarilhos. Em alguns dias faltavam alimentos, em outros, sobravam. Os habitantes jamais sabiam os horários de chegada dos andarilhos e não conseguiam organizar as pensões e locais de acolhimento.
Colocaram os sensores em todos os locais. Todos os restaurantes, refeitórios, pensões e locais de acolhimento estão devidamente checados pelos sensores. Descobriram, dentre muitas novidades, que em determinados dias de cada mês a maior afluência dos caminhantes se dá após a meia-noite, algo que não imaginavam. A fama de Molinaseca mudou, de local conhecido por não receber condignamente os caminhantes, passou a bem recebê-los. Com a organização, viram triplicar o número de caminhantes que descansam e se alimentam no "pueblo".

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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